Entrevista com Dr. Hollywood
O Virgula, à convite do Hardgamer, esteve presente no lançamento do jogo para mídias sociais Cidade Marailhosa: Rio. O evento, que aconteceu no Porto Bay Rio Hotel, em frente à praia de Copacabana, teve a presença ilustre do ex-Dr. Hollywood, o Dr. Robert Rey, que é um dos sócios do game virtual.
Ele é uma pessoa de fácil acesso. Simples. Humilde. Engraçado. Com pinta de playboy garanhão. O Virgula entrevistou, com exclusividade, o homem que um dia ficou conhecido como Dr. Hollywood. Papo franco. Sem nenhuma vergonha e totalmente aberto.
Filho de dona de casa que não tinha muita instrução, Dr. Rey sempre quis estar entre os socialites. Foi para os Estados Unidos no período em que o Brasil enfrentava sua Ditadura Militar. Por lá, estudou medicina em Harvard, se especializou em cirurgia plástica e foi morar no lugar dos sonhos: Los Angeles. “O Ivo Pitanguy me influenciou. Sempre quis ir para Beverly Hills, porque sabia que lá era o apogeu da plástica”, completou alegremente o cirurgião plástico mais desejado do mundo (em muitos sentidos).
Seu sucesso não veio à toa. Dr. Rey sempre teve foco na vida. Algo que poucas pessoas compreendem, mas pensam que têm. “A chave do meu sucesso? Como um rapaz feio e bobo faz sucesso? É que eu conhecia o meu alvo. Lembro que podia ler todas as letras e números do meu futuro carro italiano. Eu sabia que iria para os Estados Unidos. As pessoas precisam saber o seu alvo. Não adianta ter ideia. Tem que ter foco”, ensina. A visão de Rey, para quem já assistiu, segue uma linha bem próxima à ideologia pregada pelo documentário O Segredo (The Secret).
Quem acha que o ex-Dr. Hollywood só vive de cirurgias plásticas está muito enganado. Depois de seu programa na Rede TV!, o cirurgião se animou com a telinha. Dr. Rey, como ele mesmo informou ao Virgula, terá um programa na Band. Vai ser chamar Acesso a Hollywood, passará todos os dias e terá uma hora de duração.
“Neste programa, vou carregar uma pequena câmera, que será inserida no meu chapéu. A ideia é que… Quando um repórter chega nas festas de celebridades, o pior já passou. Eu terei uma câmera HD escondida e estarei nestas festas, uma vez que estou envolvido com as celebridades. Vivo com eles e entre eles. Mostrarei o que aconteceu antes de o jornalista chegar. O programa terá quadros tanto no Brasil como em Hollywood”, adiantou.
Em um papo descontraído, Dr. Rey ousou falar sobre algumas situações bizarras por que já passou na vida. “Chegam homens em meu escritório. No maior estilo machão. De paletó, camisa branca e gravata. E pedem para colocar seios. Eu mostrava o peitoral de homem, e ele queria seios femininos… (risos). Mas, outra vez, chegou uma mulher. Quando apareci na recepção, a calça jeans dela caiu. Ela estava só de tanga. Uma bem pequena. Pegou uma ceneta e me pediu um autógrafo. Eu perguntei aonde ela queria. Ela apontou para a bunda dela. Eu fui lá e assinei. Aí eu perguntei: ‘aonde você vai com isso?’. Meu… Ela foi para o tatuador. O difícil foi contar isso em casa para a minha mulher”, conta, rindo.
Entre programas de televisão, visões do futuro e situações bizarras, Dr. Rey também deu seus palpites fashion. Um pouco diferente do apresentado nas passarelas, o cirurgião plástico diz que a moda é vestido preto básico, curto – “só não pode passar das nádegas, nada mais que isso” – com um sapato plataforma bem alto. Para ele, esse estilo é válido em Munique, Hollywood ou São Paulo.
“Este é o uniforme de todas as baladas. Mas, uma coisa… A mulher não pode deixar a marquinha da calcinha aparecer. Estraga a aparência na hora. Já na parte de cima, a mulher pode usar um sutiã sexy, de cor diferente para ressaltar o estilo”, ensina.
Para as mulheres, Dr. Rey aconselha que “se a mulher não tiver uma calcinha que não marque, é melhor não usar nada”.
Já sobre seios, ele foi bem enfático em suas palavras. Disse que os peitos tamanho 42 ou 44 estão fora de moda. “Hoje em dia tem que ser 36, 38 ou no máximo 40. Peitos menores. Sem silicone. Estes estão na moda. Cansei de fazer seios. Seios enormes deixam as mulheres mais ‘pesadas’, além de destruir a pele e deixar estrias. Esquece peitos grandes. Os seios pequenos são melhores, porque deixam a mulher mais alta e magrinha. Na moda, menos é mais”, dita.
Para finalizar, Virgula perguntou: “Você já fez cirurgia de pênis?”. A resposta veio cheia de detalhamentos: “na cirurgia peniana eu uso o osso do antebraço. Já fiz muito pênis com este osso. Dá para urinar. Ter ereção. Sensibilidade. E tudo isso com o osso do braço. O limite do tamanho do pênis para quem faz este tipo de cirurgia é o tamanho do osso do braço. Pode ser de qualquer comprimento”, revelou, com a habitual empolgação Dr. Robert “Hollywood” Rey.