Barbra Streisand é pop


Créditos: Montagem/Reprodução - Getty Images

A vencedora de dois Oscars, Grammy, Tony e Emmy, Barbara Joana Streisand, mais conhecida como Barbra Streisand é uma referência constante na cultura pop. A cantora, atriz, diretora de cinema, que completa 72 anos, nesta quinta-feira (24), é citada ou imaginada como uma espécie de monstro de filme japonês em um episódio emblemático da série de animação South Park ou, mesmo fora da ficção, é usada como gíria das ruas para se referir aos barbitúricos – drogas indutoras do sono.

Jennifer Aniston quando foi convidada para homenagear uma atriz em uma ensaio para uma edição especial da Haper’s Bazaar, em 2010, ela escolheu quem? Barbra. E disse: “Ela e eu somos pessoas que foram colocadas sob os holofotes, para o bem e para o mal, e nós continuamos fazendo (isto) e nos saindo bem. Barbra me inspira porque não há nada que ela quisesse fazer que ela não tenha feito, especialmente para uma mulher da época dela. A geração dela foi privilegiada. Ela é uma real mulher renascentista”.

Se é renascentista para Aniston, é futurista para o pessoal amalucado de South Park que não pensou duas vezes em transformá-la em uma vilão que se transmuta em uma espécie de Godzilla-Transformer e destrói a cidade que habitam os personagens da série.

Tem os que a veem como pedra fundamental. É o caso do seriado Glee onde Barbra é constantemente citada e cantada por Rachel (Lea Michele).E fora da série também, seu autor, Ryan Murphy, mostra devoção à artista. Ao ganhar o prêmio de Melhor TV Série de Comédia ou Musical no Globo de Ouro em 2010: “Obrigado à imprensa estrangeira em Hollywood e a senhorita Barbra Streisand”.

 

Na série Nanny, Fran Belas (Fran Drescher) que interpreta uma judia assim como Barbra, sempre compete com a mãe para saber quem gosta mais de Streisand.

E tem também a irreverência da animação Uma Família da Pesada (Family Guy). No episódio Stewie Kills Lois, Peter recebe o seguro de vida de sua mulher Lois que todos acreditam está morta. Ele comenta: “Tenho mais dinheiro que Barbra Streisand e, na cena seguinte, aparece a cantora soprando dinheiro para fora do nariz.

Tem também o fator gay. Assim como Madonna e Cher, Barbra é um ícone dos homossexuais. Gostar de Barbra e ter os discos dela em casa foi para uma geração o sinal que aquele sujeito gostava de pessoas do mesmo sexo.

O personagem Howard Brackett, interpretado por Kevin Kline, no filme In & Out, é fã incondicional de Streisand e quando ele resolve sair do armário, em pleno altar, sua noiva diz: “Alguém aqui sabe quantas vezes eu tive que sentar para escutar Funny Lady?”

Na série Will & Grace, o personagem gay Jack McFarland vive citando e cantando a musa de uma geração de homossexuais.

Já a animação Chicken Little, a mãe de Runt Chicken ameaça o filho por achar que ele está mentindo: “Não me faça tirar a sua coleção Streisand”. E ele responde bravo: “Mãe, você deixa Barbra fora disso”.

Na música, um sucesso das pistas leva o nome da cantora e atriz. A dupla de DJ’s Duck Sauce, formada pelo norte-americano Armand Van Helden e pelo canadense A-Trak, faz o nome Barbra Streisand como refrão para falar dos barbitúricos.

Tá pra nascer (uma estrela) tão citada e pop!


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De Glee a South Park: aos 72 anos, Barbra Streisand é referência na cultura pop