Nesta terça-feira, dia 10, teve um coletiva de imprensa, onde o lutador Vitor Belfort falou tudo sobre o caso do desaparecimento de sua irmã, Priscila Belfort.
Vitor começou a coletiva agradecendo à todos pela solidariedade prestada, e, muito chateado, disse que tem esperanças de que sua irmã esteja viva, e que não trabalha com a hipótese de ser seqüestro, pois normalmente quando se trata de sequestro, o indivíduo procura saber tudo sobre a vida da pessoa, sabe-se horários e tudo mais, só que neste caso, Priscila estava fora de seu itinerário. No dia ela estava passando mal, com cólicas, e por insistência de sua mãe, ela acabou indo trabalhar. Priscila desapareceu no dia 09 de janeiro, por volta das 13h – 14h, no centro da cidade e com apenas R$40 no bolso.
“Não dá pra sobreviver com apenas essa quantia por mais de um mês, portanto tem alguém segurando ela, e tem medo de entregá-la, pois não imaginava que a repercussão disso ia ser tão grande”, disse Vitor.
Ao perguntarem se ele desejou a vitória da luta em Los Angeles à sua irmã, o lutador foi bem claro. “Minha irmã é uma pessoa muito amiga e tinha um sonho de que eu me tornasse campeão. Portanto, esteja onde ela estiver, ela saberá que a minha vitória foi dedicada à ela”.
As investigações continuam, porém, Vitor revela que está tendo problemas com a parte jurídica, como por exemplo, quebrar o sigilo de alguns telefones não são possíveis. “Gostaria que a polícia se unisse, para que este caso seja resolvido”, complementou.
Vitor pede por favor que a polícia e o público ajudem ligando para o disque denúncia (21-2253-1177), mas nada de passar trote, pois ultimamente é só isso que eles estão recebendo, e está atrapalhando demais as buscas”.
Cada dia que passa, a família de Belfort tem esperanças de que receberá uma boa notícia, mas até agora não tem nada sólido.
Para lidar com essa situação, o lutador busca forças em Deus. “Creio no que ele reservou a nós, e é nele que busco força espiritual e física. Até meu último suspiro, quero servir à Deus”.
No momento ele está empenhado em ficar com a família e esposa – Joana Prado-, que os ajudou muito na luta, mostrando à ele todo o carinho do público. Mas, não está deixando o treino de lado. “Mais importante que o treino é a vida de minha irmã, mas também não posso deixar de fazer as minhas coisas”.
Vitor termina a coletiva pedindo que quem estiver com ela não a machuque. “Daria a minha vida pela minha irmã”, complementou. E pediu para as pessoas que estão ligando para o disque-denúncia que “se não tiver nada a acrescentar que não atrapalhe”.