Daniel de Oliveira foi Cazuza. E quando dizemos FOI, queremos dizer que ele não apenas viveu o cantor nos cinemas mas, também, REVIVEU o “eterno poeta”.

Para a fase terminal do roqueiro, que morreu de AIDS aos 32 anos – em 7 de julho de 1990 -, o ator emagreceu 14 quilos. Caracterizado com camiseta branca e calça jeans, acompanhados da famosa bandana vermelha, Daniel foi Cazuza em 2004.

Como ele se preparou para o papel? Apenas depois de se mostrar inteiramente nu em plena rua movimentada, o intérprete chegou à conclusão de que estava pronto para encarnar um dos artistas mais idolatrados do país.

“A idéia era um nu frontal ambientado em um ponto movimentado do Rio no meio da tarde. Quando o sinal fechou, tirei a roupa em frente aos carros. Depois das fotos, perdi o pudor que tinha em relação ao meu corpo. Foi quando percebi que estava pronto para aceitar um desafio como o Cazuza”, disse, em entrevista à revista Estilo de Vida deste mês.

As fotos eram para uma exposição do fotógrafo Walter de Carvalho.

Transformações físicas são parte integrante da vida de muitos atores. Engordar, emagrecer, amorenar, cortar o cabelo, alongar as mechas, aplicar falsas tatuagens e deixar a barba crescer são alguns dos muitos exemplos de mudanças no visual.

Daniel diz que adora essas transformações e que “possuir um metabolismo fácil de ser trabalhado é uma carta na manga para qualquer ator”, como é o seu caso.

Embora Cazuza talvez seja o personagem mais citado quando se pensa em Daniel de Oliveira, há que se lembrar que o ator também atuou na novela Cabocla e na minissérie Hoje É Dia de Maria, interpretando seis personagens diferentes.

Em breve ele volta às telonas no papel de Frei Beto, no filme Batismo de Sangue.


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Daniel de Oliveira + Cazuza = Cazuza: ator de transformações

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