Como fica a divisão do patrimônio de Virginia e Zé Felipe após a separação? (Foto: Instagram/Virginia)
Virgínia Fonseca e Zé Felipe estão oficialmente separados. Segundo o Portal Leo Dias, o divórcio foi oficializado recentemente, garantindo a guarda compartilhada dos filhos e uma pensão de R$60 mil que deverá ser paga pelo filho de Leonardo.
O fim de um casamento já é, por si só, um momento delicado. Quando envolve casais com grandes patrimônios, a separação pode se tornar ainda mais complexa — e, em muitos casos, com impactos diretos não apenas para os ex-cônjuges, mas também para os filhos e para a sustentabilidade do patrimônio familiar.
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Por isso, especialistas alertam para a importância de um processo estruturado e tecnicamente assistido na hora de dividir os bens. O processo a respeito do patrimônio do ex-casal Virgínia e Zé Felipe ainda não foi concluído, porém, segundo o portal, estima-se que o patrimônio dos dois juntos está entre R$400 e R$450 milhões.
A primeira etapa fundamental nesse processo é a catalogação completa do patrimônio adquirido ao longo da união: imóveis, veículos, investimentos, quotas empresariais, direitos autorais, obras de arte, joias e qualquer outro ativo de valor devem ser identificados, avaliados e registrados.
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Essa organização patrimonial não é apenas burocrática: ela é essencial para garantir que nenhum bem seja omitido ou esquecido, além de servir como base para uma divisão justa e juridicamente segura. Em muitos casos, especialmente quando há empresas envolvidas, a atuação de contadores e peritos financeiros é indispensável para dimensionar corretamente o valor de mercado e os lucros acumulados ao longo do tempo.
Outro ponto crítico está relacionado à preservação da herança dos filhos. Quando o divórcio não é bem conduzido do ponto de vista patrimonial, parte dos bens pode ser diluída, comprometendo a sucessão e até o funcionamento de empresas familiares. “A ausência de um planejamento de separação pode gerar disputas judiciais prolongadas, prejudicar a imagem de negócios familiares e até colocar em risco o futuro financeiro da próxima geração”, explica a advogada Maria Clara Mapurunga, especialista em Direito de Família Empresarial.
A depender do regime de bens adotado pelo casal — comunhão parcial, comunhão universal, separação total ou participação final nos aquestos — as regras para divisão mudam consideravelmente. É aí que entra o papel de uma assessoria jurídica especializada, que possa orientar o processo com base na legislação, mas também nas especificidades do patrimônio e dos objetivos familiares.
A separação entre Zé Felipe e Virginia, sem dúvidas, é uma das mais relevantes do ponto de vista financeiro, não apenas pelo valor expressivo do patrimônio, mas pela diversidade e complexidade dos ativos envolvidos. A existência de Holdings e marcas consolidadas implica uma partilha que vai além da simples divisão de bens físicos, o que exige avaliações econômicas minuciosas e eventuais medidas para proteger a continuidade das atividades empresariais.
O recado para famílias com patrimônio elevado é claro: a proteção patrimonial deve estar no centro da conversa, mesmo em meio ao fim de uma relação conjugal. O que está em jogo não é apenas a divisão de bens, mas a continuidade de um legado.
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