Com a morte de Whitney Houston próxima de completar um ano, a revista People entrevistou a mãe da diva e divulgou alguns trechos em seu site nessa quarta-feira (23). Cissy Houston ainda se pergunta: “Poderia eu tê-la salvado de alguma forma?”
Em um livro, chamado Remembering Whitney (Lembrando de Whitney, em tradução livre), do escritor Harper Collins, a idosa de 79 anos revelou os sérios problemas que a filha tinha com drogas e o turbilhão decadente que a levou a morrer por afogamento em uma banheira de hotel, sozinha. Em exames post mortem, foram achados traços de cocaína em seu sangue.
“Ela começou a curtir e ela realmente não sabia parar. Eu ficava imaginando o que ela fazia de noite, onde ela estava”, contou.
Cissy revelou que tentou contactar a filha, que a ignorava. Quando ela conseguia ver a cantora, disse não conseguir usar de seus direitos de mãe. Cissy se recorda da forma esquelética que Whitney se apresentou em um show ao lado de Michael Jackson, em 2001.
“Eu o culpo pela forma como ele a tratou”, brandou referindo-se ao ex-marido, Bobby Brown. “Mas eu não o culpo pelos problemas com drogas que ela tinha”, lembrou, com um porém: “Ele não a ajudou de forma alguma”.
Cissy também falou, pela primeira vez, sobre o relacionamento da estrela do soul com Robyn Crawford, que, de antigo assistente, acabou se tornando seu produtor.
“Eu só não o queria com a minha filha. Eu não sei de nada sobre namoros. É isso que todo mundo diz, mas ninguém sabe também”, expressou-se, sem muita lógica, mas mostrando seu desconforto com o fato.
Mesmo sem muito carinho por Robyn, a senhora revelou que ele “se importava com ela” e que ele foi a primeira pessoa a contar para ela que Houston tinha problemas com drogas.
“Tenho raiva que ela tenha morrido sozinha, naquelas condições. Ainda fico furiosa com isso”, expôs, torcendo para que o livro lembre as pessoas de “quão boa pessoa ela era”.
“Eu quero que as pessoas saibam a verdade sobre ela, como ela realmente era”, finalizou.