Em entrevista para a revista do jornal O Globo, publicada neste domingo (08), Cauã Reymond falou sobre a filha que espera com a mulher Grazi Massafera, grávida de quase cinco meses.

“Não quero que ela seja uma minicelebridade, uma Suri (filha de Tom Cruise e Katie Holmes). Não pode o nascimento da minha filha ser mais importante do que o de qualquer outra criança. Eu e Grazi não somos o casal-marketing, tanto que só fizemos a primeira campanha juntos agora, cinco anos depois. Recebemos convites para programas de TV, mas cortamos tudo em que a princípio a nossa relação seja o mote da conversa”, disse o ator.

Em março, ele viverá um jogador de futebol na próxima novela das 21h da TV Globo, Avenida Brasil: “Sou um perna-de-pau. Meu treinamento de futebol para a novela é uma hora de videocassetada. Eu era o cara que não jogava bem na escola. Sofria bullying por isso. Depois que já tinha virado lutador, e a autoestima era boa, fiz bullying também. Mas quando via que a pessoa estava realmente sofrendo, eu era o cara que mandava parar. Tinha autoridade para isso, porque era eu que iniciava e sabia exatamente o que a pessoa estava sentindo”.

O ator, que faz análise desde que tinha 14 anos, disse que teve uma adolescência boa, mas não pode dizer o mesmo de quando era mais novo: “Minha infância foi difícil, vai ver por isso virei lutador, para colocar a raiva para fora. Meus pais eram separados, os colegas me sacaneavam por causa da boca grande e o nome. Estudei em colégio para surdo-mudo, não sei porquê. Tem que perguntar à minha mãe. Tinha classe de não surdos-mudos, mas éramos minoria. Minha primeira paixão foi uma mudinha, a Carol. Eu tinha uns sete, oito anos. A gente ficava se paquerando no recreio, mas não sabia direito como me comunicar, e ela também não”.


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Cauã Reymond fala sobre a filha: "Não quero que ela seja uma minicelebridade, uma Suri"