Imaginem um rock star que ganha muito dinheiro em sua carreira de ídolo pop, mas na verdade financia suas extravagâncias com a herança deixada pelo pai. Um sujeito imaturo, que vive deslumbrado com o sucesso e vê sua vida mudar quando se apaixona por uma garota. Quando acha que encontrou seu caminho, é surpreendido pelo destino.
Essa é a história que o líder do Charlie Brown Jr., Chorão, vai levar ao cinema sob o título O Magnata, primeiro papel de Paulo Vilhena no cinema, como protagonista.
“Não conhecia pessoalmente a banda e fiquei sabendo do projeto por um amigo em comum com Chorão”, disse Paulo na coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira para apresentar o projeto do filme.
Depois de uma conversa sobre a produção, o ator não hesitou em aceitar o convite do cantor por um motivo em especial: “É um filme que conta a história de uma geração próxima à nossa, fidedigno ao jovem, sem esteriótipos”, nas palavras de Paulo.
Além de atuar, Paulo também está aprendendo a cantar, com ajuda de Chorão. A idéia é ‘carregar o personagem de verdade’, e como ele é uma estrela do rock, não ficaria bem se o ator dublasse outro cantor.
Skate, surf, rock e juventude. “Está sendo ótimo unir o útil ao agradável”, comenta Paulo, que ressalta ainda que todas as tribos abordadas no filme estão dentro da história, e não apenas para ilustrar ou por modismo.
O grande diferencial, disse o produtor Fabiano Gullane, é que O Magnata será um filme tecnicamente e artisticamente bem feito e direcionado ao jovem, explorando diferentes estilos de vida e atitude. Ele destacou que o público que frequenta os cinemas no Brasil tem entre 10 e 30 anos, mas raramente se vê nas telas. É esse vazio que o filme de Chorão vem tampar.
Orçado em R$ 5 milhões, O Magnata estréia no verão de 2007, e nas palavras de Chorão, “sem moralismo e pregações”, ele quer lotar os cinemas.
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