Depois de avaliar 12 mil candidatos a Ídolos, os jurados do programa que vai ao ar em março no SBT chegaram a uma conclusão: a maioria dos inscritos não tem referência musical.
Para Thomas Roth, produtor musical, essa característica aumenta a responsabilidade do programa em mostrar a diversidade e riqueza da música brasileira.
“Minha experiência em Ídolos tem reafirmado que o Brasil é um grande celeiro musical. Isto faz parte de nossa miscegenação e nossa arte está na pele”, diz Cynthia Zamorano, uma das juradas do programa.
Nessa segunda fase, onde serão escolhidos os participantes do programa, a equipe espera selecionar apenas aqueles cantores que queiram acrescentar algo à música.
“Na primeira fase havia de tudo; os muito ruins misturados aos muito bons. Quem acompanhar Ídolos vai conhecer grandes vozes, os talentos que foram encontrados durante as audições. E ser jurado de Ídolos é ao mesmo tempo divertido e instigante. O que dá para notar é uma tendência muito forte da música como hobby. Tem muita gente cantando por prazer e há potenciais bons cantores, mas mal trabalhados”, diz o produtor musical Carlos Eduardo Miranda.
Para os que apreciam a diversidade da música brasileira, o programa será uma boa pedida uma vez que mescla talentos de cidades como Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, entre outras.