Durante as audições de Ídolos , programa que estréia em março de 2006 pelo SBT , os jurados do programa: Arnaldo Saccomani, Carlos Eduardo Miranda, Cynthia Zamorano (Cyz) e Thomas Roth aproveitam os intervalos para falar de um assunto preferido: música. Mas, o tema mais discutido não poderia ser outro: os critérios que cada um procura num ídolo.
Para Carlos Eduardo Miranda, o mais importante não é ter uma voz afinada, mas sim ter personalidade. “Dispenso os clones e imitadores. Uma estrela não precisa fazer malabarismos com a voz, mas sim ter carisma e originalidade?, diz.
Neste ponto Cynthia Zamorano, discorda de Miranda. “Eu prefiro uma voz mais afinadinha, mas é claro que ninguém precisa ter a voz mais afinada do mundo. Ser um ídolo não é somente isso, mas também não dá para agüentar uma voz totalmente
desafinada”, fala com a experiência de quem também é professora de canto.
Para Arnaldo Saccomani um ídolo tem de ser completo. “Eu já vi muita gente boa não conseguir subir ao estrelado porque se intimidou. Uns têm voz, mas não conseguem cantar com uma banda ao vivo; outros têm medo do palco. E têm aqueles que crescem quando sobem ao palco. Esses são os que possuem carisma e conquistam o público, mesmo não tendo uma grande voz”, diz Arnaldo.
Diante da divergência,Thomas Roth explica o papel dos jurados no programa. “É exatamente essa diferença de opiniões que fará de Ídolos um grande programa. Cada um de nós tem uma opinião própria e estilos diferentes, por isso caberá ao candidato mostrar que é único e original. Como jurados vamos opinar sobre a participação de cada um, mas é o público é quem vai votar e escolher. Se o público vai nos dar razão, não
sabemos”, diz Roth.
