O dia 8 de abril de 2006 será para sempre uma data especial na vida de Rafaela Zanella, a bela morena de Santa Maria-RS. Estudante do primeiro ano de Medicina, a gaúcha de 19 anos superou as 26 representantes dos outros estados e foi eleita a Miss Brasil 2006.
Agora, Rafaela se prepara para representar o país no concurso para Miss Universo, que será realizado no dia 23 de julho em Los Angeles, EUA.
No entanto, apenas beleza não põe a mesa, não é mesmo?
Por isso, além de estudiosa, a gaúcha é engajada em projetos sociais e fala fluentemente inglês e italiano. Pratica vôlei e natação e é uma garota super família (que lhe apóia em todos os passos).
Confira a entrevista exclusiva que Rafaela concedeu ao Virgulando.
Virgulando – Há quantos anos você está na carreira de modelo? Concorrer á Miss Brasil sempre foi um sonho seu?
Rafaela Zanella – Participo de concursos desde os 12 anos. Em 2003, com 16 anos, ganhei o Garota Verão, aqui do Sul. Fiz curso de manequim, postura, etc – o sonho de ser Miss sempre esteve comigo.
VR – Quais os critérios adotados na escolha das finalistas dos Estados para disputar a final do concurso?
RZ – Dos outros Estados não sei bem como funciona, mas aqui no RS eles selecionam 70 garotas (entre 18 e 25 anos), que passam 10 dias em Gramado sendo avaliadas em diversos quesitos, como postura, etiqueta, passarela.
VR – Como é a concorrência entre as candidatas? Há uma rixa entre vocês ou é uma disputa saudável?
RZ – Sempre encarei isso como um trabalho. Os Estados mais tradicionais, como o RS, sempre entram com uma maior responsabilidade na disputa. Entrei desde o início muito focada, determinada. Mas o clima é mais de amizade do que de disputa fiquei muito amiga das Miss Paraná e Minas Gerais.
VR – Como é o dia-a-dia de uma Miss Brasil? Quantas horas por dia são dispensadas para cuidar do corpo? E você já realizou alguma cirurgia estética?
RZ – Entre academia, massagem e cuidados estéticos, gasto 4 horas por dia, mas isso na reta final do concurso. Quanto ao meu cotidiano, estou numa correria danada: muitas fotos, entrevistas, viagens…mas estou curtindo muito, adoro atender a todos e minha família está me dando todo o apoio que preciso. No ano passado, fiz uma bio-plástica para arrebitar um pouquinho meu nariz. Sem cortes, uma coisa bem de leve mesmo.
VR – Qual parte do seu corpo você gosta mais? Mudaria alguma coisa?
RZ – Hmmmmmm… Gosto muito dos meus olhos! E no momento não mudaria nada, está tudo em cima.
VR – Rafaela, aos 19 anos você já é uma Miss Brasil. Como isso influi no seu contato com os rapazes? Acha que esse fato acaba os inibindo para conversar com você?
RZ – (Rs)… Bem, eu namoro há 3 meses, e nesse tempo não tive nenhum problema com um assédio mais ousado. Mas tiro fotos e procuro ser atenciosa com todos que falam comigo.
VR – Agora que foi eleita Miss Brasil, você pretende seguir na carreira de modelo ou vai voltar para a medicina?
RZ – Nunca tive essa pretensão de ser modelo. Pretendo sim voltar para a medicina, quero ser cirurgia plástica.
VR – Cite um exemplo de mulher bonita no Brasil e no mundo.
RZ – No Brasil a Luciana Curti, e no mundo a dominicana Amélia Veja (vencedora do concurso Miss Universo 2003).
VR – Como estão os preparativos para o Miss Universo que vai rolar em julho? Você acha que chega com boas chances de ser eleita a mais bela do planeta?
RZ – Estou confiante. Meu corpo está ok, me comunico bem em inglês e falo razoavelmente bem o italiano, o que não é muito comum. No momento, eu e minha equipe estamos atrás do vestido para a cerimônia.
VR – Supondo que você vença o concurso em julho, e tenha que fazer um discurso para o mundo inteiro assistir. O que você teria a dizer, Rafaela?
RZ – Olha, eu agradeceria por esse título, que é o sonho de qualquer mulher. Buscaria levar a paz e a alegria por onde eu passasse. Sei que sozinha não conseguirei mudar o mundo, mas tentarei usar meu nome a favor de causas sociais, para captar patrocínios em favor daqueles que estão em condições inferiores. Assim como minha mãe, sempre fui ligada às questões sociais, e fico muito satisfeita em fazer trabalho voluntário.