“Da Vinci fez sua obra prima aos 51. Você fará a sua antes disso?”. Essa foi uma das perguntas feitas a Tom Hanks, protagonista do Código Da Vinci, na estréia do filme em Cannes.

O filme é uma das produções mais aguardadas do ano, por abordar temas polêmicos e propor uma nova versão para a história de Jesus.

Baseado no livro de Dan Brown, o longa não é a única atração da 59ª edição do Festival de Cannes. Pedro Almodóvar e Sofia Coppola também apresentam seus mais recentes filmes.

Mas a mídia nem deu bola para os outros filmes. A presença de todo o elenco e o protesto de grupos católicos ganharam páginas de revistas, jornais e destaque na internet.

Com a crítica, o filme não obteve o mesmo sucesso que vem tendo na imprensa. Segundo a Reuters, parte dos críticos acharam o filme chato e outra parte ‘quase’ muito chato.

Ah. Em resposta à pergunta do repórter, Hanks foi irônico. “Tenhos os direitos para Scooby Doo 3. Se conseguir fazer o filme até o final do verão, voilá, uma obra prima”, respondeu.

A estréia mundial do filme é nesta sexta-feira, 19.

Brasileiros também estão em Cannes

O Brasil participa desta edição do Festival de Cannes com quatro filmes: os curtas Monstro, de Eduardo Valente, Justiça e Insulto, de Bruno Jorge, e o longa-metragem Alguma Coisa Assim, de Esmir Filho.

Apenas Monstro participa da mostra competitiva.


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Cinema: Em Cannes, só se fala no Código da Vinci