A esclerose múltipla é uma doença que atinge milhares de brasileiros e milhões de pessoas pelo mundo. Mas quando diagnosticada no início, apesar de não ter cura, o tratamento ajuda a retardar os efeitos.
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Quem viveu a angústia de ter sido diagnosticada com a doença foi a atriz Guta Stresser, que ficou eternizada no papel da Bebel, da segunda versão do seriado “A Grande Família” (Globo).
Guta contou em entrevista exclusiva para a revista Veja quando começou a perceber que algo estava errado com ela.
“Comecei a esquecer palavras bem básicas, como copo e cadeira. Se ficava duas horas parada assistindo a um filme na TV, logo sentia dores musculares. Tinha formigamentos frequentes nos pés e nas mãos, enxaquecas fortíssimas e variações de humor. O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça”
“Após uma ressonância magnética, recebi enfim o diagnóstico: esclerose múltipla. Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante. O médico explicou que se trata de uma doença autoimune em que o próprio corpo ataca a mielina — a capa de gordura que reveste os neurônios e ajuda nas conexões da mente”.
Guta disse que apesar do susto inicial com o diagnóstico, foi muito bem esclarecida por médicos e que está tentando levar a vida de uma forma natural e com esperança de ficar bem.
“Os especialistas não sabem por que esse processo é desencadeado. O que está comprovado é que atinge os movimentos e a fala. Tive muito medo. Pela minha cabeça se desenrolava um filme em que eu ficava completamente incapacitada. Mas, com a ajuda do neurologista, entendi que diagnóstico não é sentença e que, apesar da doença não ter cura, ela tem, sim, tratamento”.
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