Tyler James Williams

Instagram/Reprodução Tyler James Williams

Tyler James Williams, o Chris de Todo Mundo Odeia o Chris, ficou conhecido nas redes sociais por ser alvo de uma série de brincadeiras por parte de seus fãs brasileiros, algumas que até chegaram a tirá-lo do sério. Só que dessa vez o post feito por ele não dá espaço para esse tipo de coisa.

Durante um texto homenageando a namorada neste Valentine’s Day, o Dia dos Namorados americano, Williams revelou sofrer de uma deficiência crônica chamada Doença de Crohn, que provoca inflamação do trato gastrointestinal e não tem cura. Caso não seja controlada, ela pode causar diarreia, cólica abdominal e febre, entre outros sintomas.

Durante o texto, o ator agradeceu a parceria da amada para atravessar pelos momentos mais difíceis. “Ela me acompanhou em sete visitas à emergência do hospital nos últimos seis meses, em cinco longas internações e em um voo ‘bate-e-volta’ ao outro lado do país”, afirmou ele.

“Como jovens adultos, nós passamos a maior parte do nosso tempo tentando encontrar um senso de paz e estabilidade no meio de todo o caos desse mundo maluco. Ela é minha e toda manhã em que abro meus olhos e o sol nasce, e eu olho para o lado e a vejo, sei que, independente do que acontecer com meu corpo naquele dia, tudo ficará bem”, completou.

Segundo Tyler, o pior já passou e ele está em recuperação, mas os primeiros meses foram difíceis. “Fiquei entrando e saindo do hospital nos últimos dois meses após ter sido diagnosticado com a Doença de Crohn”, disse.

Leia o texto completo abaixo:

Alerta: o texto é grande, mas confie em mim, você vai querer ler isso. Nunca consigo acertar essa foto e em todas as manhãs nos últimos dois meses eu fico frustrado porque não entendo o motivo de não conseguir capturar o que vejo.

Para os que não sabem, fiquei entrando e saindo do hospital nos últimos dois meses após ter sido diagnosticado com a Doença de Crohn. Esse post não é sobre mim, então vá pesquisar se estiver curioso sobre o que é, mas apenas saiba que estou melhor e no caminho para a recuperação.

Esse post é sobre essa mulher deitada na cama. Ela me acompanhou em sete visitas à emergência do hospital nos últimos seis meses, em cinco longas internações e em um voo ‘bate-e-volta’ ao outro lado do país. Falou, discutiu e argumentou em meu benefício com mais médicos do que consigo contar, deixou o trabalho de lado, me manteve mentalmente motivado e positivo não importando o quão desconfortável era o procedimento pelo qual eu estava passando naquele dia e em momento algum deixou o meu lado. Ela dormiu nos sofás do hospital, mas quando não havia sofás, ela juntava duas cadeiras, e quando não havia nem cadeiras na emergência, ela colocava um cobertor e dormia no chão do hospital. Tudo isso para que eu nunca acordasse sozinho naquele ambiente estranho e desconfortável. Chamá-la de uma ‘boa’ mulher seria um grave insulto, assim como essa foto é um grave insulto à beleza que está sendo retratada, caso você não tenha lido a legenda.

Como jovens adultos, nós passamos a maior parte do nosso tempo tentando encontrar um senso de paz e estabilidade no meio de todo o caos desse mundo maluco. Ela é minha e toda manhã em que abro meus olhos e o sol nasce, e eu olho para o lado e a vejo, sei que, independente do que acontecer com meu corpo naquele dia, tudo ficará bem.

Warning: long caption but trust me you’re going to want to read this. I can never quite get this picture right & every morning for that last two months I get frustrated because I don’t understand why I can’t capture what I see. For those who don’t know, I’ve been in and out of hospital for the last two months due to being diagnosed with Crohn’s disease. This post isn’t about me so look it up if your curious about what it is but just know I’m doing better and on the road to recovery. This post is about the woman laying in that bed. She’s made a total of 7 ER trips in 6 months, 5 lengthy hospital stays, a touch and go cross country flight, spoken, argued, and advocated for me with more doctors than I can count, took care of my dog to the point where I think he likes her more now than me, turned down work, kept me mentally motivated and positive no matter what annoying procedure was happening that day and never once left my side. She’s slept on hospital couches, but when there was no couch she connected two chairs , and when there wasn’t even a chair in the ER she laid down a blanket and slept on the hospital floor. All so that, no matter what, in that unfamiliar, uncomfortable place I never woke up alone. Calling her a “good” woman would be a gross insult, much like this picture is a gross insult to to the magnificent beauty in it if you didn’t read the caption. As young adults we spend most of our time trying to find our sense of peace and stability in the midst of this crazy world. She is mine and every morning when my eyes open and the sun rises, and I look over and see this view I know no matter what happens to my body today, everything will be ok. Happy Valentines Day

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Vídeo mostra como uma doença pode mudar nossas perspectivas


Créditos: Reprodução/YouTube

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