Faz tempo que uma cueca não causava tanta polêmica quanto a de Justin Bieber: todo mundo interessado em saber se usaram Photoshop pra dar uma aumentada no volume do rapaz (leia aqui e aqui). Saiba como esta peça íntima entrou pra história da moda, e veja se não está na hora de renovar seu estoque, porque não tem coisa mais brochante pra mulher do que um homem de cueca caída ou furada.
A cueca ganhou seu status fashion quando Calvin Klein resolveu lançar sua linha íntima. Em 1983, Bruce Weber fotografou o jogador de polo aquático nascido no Brasil Tom Hintnaus, que se tornou o primeiro homem a ser fotografado para uma campanha de cueca. A revista “American Photographer” a escolheu como uma das 10 fotos que mudaram a América.
Em 1992, a mesma Calvin Klein fez estardalhaço quando espalhou cartazes gigantes na Times Square, em Nova York, com fotos de Herb Ritts do então cantor de rap Marky Mark (apelido do ator Mark Wahlberg no início da carreira).
No século 21, foi a vez dos jogadores de futebol servirem de modelos para campanhas da italiana Emporio Armani. A primeira foi com o jogador inglês e símbolo metrossexual David Beckham, que por três anos desde 2007, foi o modelo preferido da marca.
Em 2009, Beckham foi substituído pelo jogador português Cristiano Ronaldo. A cadeia de fast-fashion H&M, pegando carona no sucesso do marido de Victoria Beckham, fez uma parceria com David, e desde 2011, lançam coleções inteiras de roupas íntimas masculinas.
Depois de usar um time de rúgbi e de pólo aquático para suas campanhas, a Dolce & Gabbana convidou a seleção italiana para o lançamento da linha de peças íntimas, chamada “Calcio” (futebol, em italiano). Nas imagens, os jogadores aparecem de cuecas em clima de vestiário. No Brasil, Neymar foi o garoto-propaganda das cuecas Lupo.