Luciano Huck
Neste sábado (03), o apresentador Luciano Huck completa 40 anos de idade, sendo dez deles no comando do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo. Casado com a também apresentadora Angélica, ele é pai de Joaquim, de seis anos e Benício, de três.
Na pele de bom moço, o apresentador é idealizador da ONG Instituto Criar de TV e Cinema, que tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda em profissões técnicas na área audiovisual, como fazer roteiros, cenários e figurinos para TV e cinema.
“Quando percebi que preferia fazer uma ONG em vez de uma boate, achei que estava amadurecendo”, disse Huck, em entrevista para o site do Projeto Educar para Crescer (criado pela editora Abril, para incentivar a leitura entre jovens de 02 a 18 anos), realizada no começo de 2010.
O marido de Angélica começou a se destacar na TV no Programa H, da Band, atração que lançou as personagens Tiazinha (Suzana Alves) e Feiticeira (Joana Prado). No Caldeirão do Huck, Luciano faz quadros voltados a ajudas sociais, como o Lar Doce Lar, que reforma casas de pessoas com baixas condições financeiras e também o concurso Soletrando, que reúne crianças de escolas públicas de todo o Brasil numa disputa para soletrar corretamente certas palavras e levar o prêmio.
Mas não é só de boas notícias que vive o apresentador. Em dezembro de 2010, quando aconteceu uma tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, em que houve deslizamento de terra, deixando vítimas fatais e muitos desabrigados, Luciano recebeu críticas por usar o site de compras coletivas Peixe Urbano, do qual é sócio, para vender cupons que reverteriam em doações para as vítimas do local. Dessa forma, ele pode exercer o papel de bom moço para a sociedade e promover seu site para benefício próprio.
Já em julho deste ano, o pai de Joaquim e Benício foi condenado a pagar R$ 40 mil por colocar boias cercando a faixa costeira ao redor de sua casa na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, sem autorização ambiental. Ele alegou que o motivo seria o exercício futuro de atividade de maricultura, porém não foi isso que a Justiça entendeu.
O processo movido pelo Ministério Público alega que “a maricultura seria um instrumento, um pretexto para legitimar a pretensão não acolhida pela lei, de apoderamento de bem de uso comum do povo”.
Agora em agosto, ele recebeu uma multa de R$ 50 mil da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro pela construção de diques para a formação de uma praia artificial e de um muro de arrimo de dez metros, na mesma casa em Angra dos Reis, sem a licença necessária da FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente).
É bom ter cuidado, às vezes, o conforto próprio pode prejudicar muitas outras pessoas…