Na última quinta-feira (07), a cantora Anitta revelou em sua conta do Twitter sofrer com a endometriose, o diagnóstico foi fechado após a cantora realizar uma ressonância e também ao descartar a presença de bactérias. Anitta afirmou sofrer com as dores há anos, principalmente após relações sexuais e que, por muitas vezes, foi julgada por não possuir higiene ou não fazer o uso de preservativos, informações rebatidas pela cantora.
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A artista revelou estar com uma cirurgia marcada para resolver a questão. Mas para entendermos o que é a endometriose, precisamos saber o que é o endométrio.
“O endométrio é a camada interna do útero que sofre alterações de acordo com estímulos hormonais, podendo aumentar ou diminuir a sua espessura durante o ciclo menstrual. No início do ciclo, o endométrio se descama, trazendo a menstruação. Quando o sangramento menstrual termina, o endométrio inicia novamente o seu processo de espessamento, até alcançar o pico máximo e novamente descamar”, explica o Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, em São Paulo.
Frantz afirma que a endometriose é uma doença ginecológica crônica em que ocorre a implantação e o crescimento benigno de tecido do endométrio fora do útero, causando reações inflamatórias. Normalmente, as principais zonas afetadas são as estruturas reprodutivas, como os ovários.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sete milhões de brasileiras possuem a doença. Segundo a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10 a 15% de mulheres em idade reprodutiva podem desenvolver a doença e 30% podem se tornar estéreis.
Como a endometriose afeta a fertilidade?
É possível que mulheres consigam engravidar tratando a doença, porém, a doença pode dificultar uma gestação.
“O endométrio pode impedir a passagem do óvulo para o útero, provocar alterações nos hormônios responsáveis pelo processo de ovulação e na implantação do embrião. A endometriose também pode alterar a anatomia do aparelho reprodutor feminino, causando uma mudança de posição do útero, de modo que o espermatozoide não consiga chegar aonde precisa para que possa fecundar”, explica Frantz.
Dentro das dificuldades da gestação, a doença pode afetar o desenvolvimento do feto e aumentar as chances de aborto espontâneo.
Em casos de endometriose profunda, a mulher está mais sujeita a desenvolver uma gravidez fora do útero, também chamada de gravidez ectópica.
Sintomas
Um dos principais sintomas apontados pela cantora foram as dores após as relações sexuais. Porém, existem outros sintomas que podem acender o alerta para a doença, entre eles: presença de nódulos e cistos, fortes dores abdominais no período pré-menstrual, náuseas, vômitos, sangramentos intensos na menstruação, dor no intestino, dores ao evacuar e urinar e outros.
Como tratar?
A doença pode ser tratada com o uso de analgésicos, hormônios ou cirurgia. Porém é necessário que a paciente procure um profissional que encontre o tratamento adequado para a gravidade da endometriose levando em conta a vontade ou não da mulher ter uma gestação. No caso da cantora Anitta, ela optou por realizar uma cirurgia que será feita em breve.
Entre as alternativas que podem colaborar no tratamento da doença no curto prazo está a laparoscopia. No procedimento, o médico analisa por meio de pequenos cortes a área a ser estudada, podendo cauterizar os pontos necessários.
Sobre a Nilo Frantz: A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, constrói uma trajetória de credibilidade e sucesso. Sua história é repleta de inovação, de responsabilidade e, principalmente, de vidas. Fundada em 2003, com o propósito de unir inovação e responsabilidade com a Medicina Reprodutiva por meio da disseminação do conhecimento e promovendo a acessibilidade aos tratamentos, a Nilo Frantz facilita o acesso ao tratamento de infertilidade, oferecendo novas unidades de atendimento e parcerias em outras localidades, além de propiciar atualização para profissionais identificados com a especialidade.
A clínica conta além de Porto Alegre, com as unidades de Novo Hamburgo, São Paulo e IFE — Instituto de Fertilidade, unidade voltada ao atendimento de famílias com menor poder aquisitivo. A clínica também é organizadora do Simpósio Internacional, trazendo anualmente os maiores nomes da medicina reprodutiva do mundo para o Brasil. Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida). Acesse o site.