Alexandre Nero, de 43 anos, comentou o seu jeito de lidar com seu trabalho, sem querer parecer bom moço ou galã global na TV, em entrevista para a revista Status, que chega à bancas nesta quarta-feira (05).
Ainda na adolescência, ele teve que enfrentar a perda de seus pais: “Tenho essa casca dura, esse estilo bravão e revoltado mesmo. Fui judiado. O mundo não foi gentil comigo, foi muito cruel. O impacto é eterno. Sou rebelde até hoje por causa disso. Sempre fui questionador, mesmo na infância, mas era mais doce antes da morte deles”, contou o ator.
Mesmo com vários personagens de peso no currículo, como o motorista Baltazar da novela Fina Estampa (2011) e Stênio de Salve Jorge (2012), ele revela não ver um lado positivo em ser famoso: “Não vejo parte boa. Se tem alguma, o preço que se paga é maior. Tento evitar a fama ao máximo. Fora a fama, trabalha-se demais. Mas prefiro isso a uma vida de escritório batendo ponto”.
Com isso, ele não se preocupa em ter uma boa imagem para fazer anúncios publicitários: “Querem sempre aquela caricatura: um pai de família com pinta de bonzinho. Eu nunca quis essa imagem porque não sou essa pessoa. Tem muita picaretagem nesse meio artístico. Eu aposto na publicidade autêntica. Se for chamado para anunciar uma bebida, pode ter certeza que eu bebo de verdade”.
Ao lado de José Loreto e Otaviano Costa, Nero fez parte da bancada de jurados do programa Amor e Sexo, da apresentadora Fernanda Lima e não se esquivava de falar sobre temas polêmicos: “Falo aberto e com tranquilidade sobre essas coisas. Isso é raro na vida, em geral, mas principalmente entre figuras da televisão. Uma brochada não significa que o cara não estava excitado! Pelo contrário. Há diversos motivos, ele pode ter tido tanto tesão que ficou inseguro e falhou”.
Apesar de ser mais conhecido por sua carreira como ator, ele também se dedica a área musical e se orgulha de seus trabalhos: “Sou um puta sucesso como cantor. Tenho nove discos, quer sucesso maior do que esse? Parece que ter orgulho do que se faz é prepotência e arrogância. Tudo que eu faço tem pretensão, que nada mais é do que pretender alguma coisa”.