A noite encerrou-se com grande estilo. No desfile de Lino Villaventura, toda a platéia pôde ver as peças antes mesmo das modelos entrarem na passarela.

Mais uma vez, a cortina da sala 1 da Bienal foi aberta.

Do lado de fora, sob o holofote e com muita fumaça, as doces estátuas de Lino preparavam-se para tomar vida.

A primeira e a última a pisar na passarela foi Carol Trentini, acompanhada de Giane Albertoni, em seu único desfile no SPFW.

Lino Villaventura abusou de tecidos trabalhados e estruturados e assimétricos, com influências orientais, listras verticais e diagonais, brilho, sobreposição de tecidos, mistura de estampas – entre os hits da estação – tule, luvas 7/8, muita cor e formas que remetiam a Piet Mondrian, um dos primeiros pintores abstratos da História.

Foi um desfile para passarela e não para as ruas.


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A Moda-Arte de Lino Villaventura

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