Em toda a Copa do Mundo é a mesma história. Sempre tem um time que é considerado fraco demais para seu grupo, mas que acaba surpreendendo a todos e abocanhando uma vaguinha na fase elminatória do torneio que é quase sempre dominado pelos favoritos.
Nesta copa de 2010, pode ser que a tradição continue. Por isso o Copa Virgula listou as zebras de cada grupo, cada uma com seu craque destaque, para mostrar que mesmo sem tanta tradição, as equipes tem sim chances de complicar os maiores times dos grupos.
Grupo A – África do Sul
Os donos da casa são considerados por muitos como o time mais fraco do grupo A. Com elenco pouco estrelado e um equipe veloz mas com finalização que deixa a desejar, a equipe tem tudo para cair logo na primeira fase. Mas seu líder e camisa 10 Steven Pinaar (ex-Ajax, atual Everton) tem cacife para desequilibrar partidas. Rápido e habilidoso, Pienaar pode surpreender e levar sua equipe às vitórias se contar com a colaboração de sua defesa.
Grupo B – Coreia do Sul
Apesar da bela campanha que fez na copa de 2002, a Coreia é sem dúvida o time mais fraco do grupo encabeçado pela Argentina. Os Coreanos terão três pedreiras pela frente logo na primeira fase, mas contam com a tecnica e com a experiência de Ji-Sung Park, meia titular do todo poderoso Manchester United. Com um meio campo sólido e muita disciplina tática, a equipe pode complicar alguns jogos e talvez, com alguma sorte, até avançar para as oitavas.
Grupo C – Argélia
Grandes rivais do Egito, os africanos já comemoraram muito sua classificação para o mundial de 2010. Mesmo sem chances reais de título, o grupo conta com o talento de seus “estrangeiros” para arrancar pontos dos rivais no mundial. Mourad Meghni é um belo exemplo desse plantel. Forte, rápido e ágil, o meio campista da Lázio é o mais eficiente jogador do elenco e promete infernizar os volantes dos rivais durante a disputa da Copa.
Grupo D – Sérvia
Pela primeira vez num copa sem Montenegro ao seu lado, a ex-república iugoslava tem enfrentado problemas para escalar-se com plantel reduzido. A equipe mais problemática do grupo conta com bons jogadores como Vidic (Manchester United), Krasic (do CSKA) e Zigic (do Valência), mas depende muito dos pulmões de Stankovic, craque de Inter de Milão. O meia é o coração da equipe sérvia, que terá de se desdobrar para sobreviver ao grupo que tem Alemanha, Austrália e a jovem e infernal seleção de Gana.
Grupo E – Japão
Apesar de ter se classificado nas eliminatórias com apenas duas derrotas, o frágil sistema defensivo do Japão será presa fácil no grupo. Pegando a velocíssima Holanda, a forte Dinamarca e a habilidosa seleção de Camarões, será difícil para os titulares japoneses passarem de fase. Para essa tarefa, o time dependerá muito de Nakamura, meia do Espanyol de Barcelona e referência na equipe comandada por Takeshi Okada. Sua especialidade é a bola parada, onde é quase letal para os adversários.
Grupo F – Eslováquia
Mais uma estreante, a Eslováquia também não terá vida fácil no Mundial da África do Sul. O grupo com a Itália deixa a equipe mais longe do sonho de avançar, mas pode dar trabalho aos inconsistentes Paraguai e Nova Zelândia. Além do zagueiro Skrtel, do Liverpool, o time ainda conta com o meia Hamsik, jogador muito veloz do Napoli que tem sido constantemente ligado aos planos de contratação do gigante inglês Chelsea. Logo abaixo você pode ver um top 10 dos melhores gols de Marek Hamsik pelo Napoli.
Grupo G – Coreia do Norte
A equipe asiática tem tudo para ser o saco de pancadas do mundial 2010. Sem grandes nomes no elenco, sem experiência internacional no futebol moderno e sem muita tradição no esporte, a seleção chega desamparada ao grupo que tem Brasil, Portugal e Costa do Marfim. Para ajudar a equipe, somente a histórica campanha que a levou às quartas de final da copa de 66 e a incrível velocidade do atacante Yong-Jo Hong, que joga no Rostov da Rússia. Abaixo você vê os melhores momentos da vitória coreana em cima da Arábia Saudita por 1 x 0, nas eliminatórias para a copa de 2010.
Grupo H – Honduras
Fechando a nossa lista está a seleção da América Central comandada por Carlos Pavón, maior artilheiro da história do país. Mesmo com o veterano no comando de ataque, o craque do time é mesmo David Suazo, atacante da Internazionale de Milão. A equipe teve uma boa campanha nas eliminatórias, mas não deve dar muito trabalho aos rivais Chile, Espanha e Suíça. Claro que eles não entrarão na Copa pra perder, mas dependerão e muito do futebol de sua dupla de ataque para arrancar um ponto ou outro na primeira fase.
