Vítima de insultos racistas durante a vitória do Manchester City sobre o CSKA por 2 a 1, na última quarta-feira (23), em Moscou, o volante marfinense Yaya Touré enviou uma mensagem a UEFA registrando seu inconfomismo com a atitude dos torcedores da equipe russa e aproveitou para alertar que, caso nada seja feito pela entidade, os jogadores negros boicotarão a Copa do Mundo de 2018, que acontecerá na Rússia.
“É um problema real aqui, algo que acontece o tempo todo, e é claro que eles precisam resolver o problema antes da Copa do Mundo. Caso contrário, se não tivermos confiança para ir à Copa do Mundo na Rússia, nós não iremos”, ameaçou o volante de 30 anos, em entrevista divulgada nesta sexta (25) pelo jornal britânico Daily Mail.
Irritado com as declarações de Touré, alguns dirigentes do CSKA se pronunciaram afirmando não ter responsabilidade sobre o ocorrido no estádio e chegaram a dizer que o marfinense imaginou ter ouvido os gritos de “macaco” proferidos por torcedores.
“Nada de especial aconteceu. Ninguém mais, além Touré, ouviu alguma coisa”, afirmou Michael Sanadze, diretor de comunicação do CSKA.
Além disso, o clube russo fez questãoi de divulgar um comunicado rebatendo as acusações de Tourpe.
Leia a nota na íntegra abaixo:
“Depois de termos estudado cuidadosamente o vídeo do jogo, não encontramos insultos racistas de torcedores do CSKA. Em muitas ocasiões, especialmente durante os ataques à nossa meta, torcedores vaiaram e assobiaram para colocar pressão sobre os jogadores rivais, mas, independentemente de sua raça. Por que o meio-campista marfinense tomou como tudo sendo direcionado para ele?”
