Perdoado pelo Comitê Olímpico Internacional e pelos patrocinadores, é o xerife do condado de Richland, na Carolina do Sul (EUA), Leon Lott, que está na cola de Michael Phelps. Flagrado fumando maconha, o nadador, maior estrela dos Jogos Olímpicos de Pequim, com 8 medalhas, pode ser processado. Lott afirmou à imprensa que pretende acusar Phelps criminalmente se ficar determinado que ele fumou maconha em sua jurisdição. "Esse caso não é diferente de nenhum outro", disse o xerife. "Temos fotos de alguém usando drogas e uma confissão parcial. Será relativamente fácil uma vez que determinarmos onde o crime ocorreu."
A foto publicada esta semana no tablóide britânico "News of the World" não deixa clara a localização exata da festa em que a imagem foi capturada. Segundo o tablóide, a data é 6 de novembro, quando Phelps visitava a Universidade da Carolina do Sul, em Columbia, dentro do condado de Richland. Suspeita-se, porém, que o ato tenha sido praticado no campus. Na imprensa da Carolina do Sul, já começou a corrida para descobrir o autor e o local da foto. Jornais pedem que os leitores enviem dicas às redações. A tarefa pode ser difícil: o "News of the World" insinuou que representantes de Phelps tentaram abafar o caso.
Sem mencionar a palavra maconha, Phelps reconheceu no mesmo dia da publicação que teve "comportamento inapropriado" e pediu desculpas. A pena por posse de maconha é de 30 dias de prisão e multa de US$ 570, mais custos do processo. No esporte, contudo, o uso da droga só é considerado doping quando o atleta é flagrado durante uma competição.
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