As aulas recomeçaram neste mês e os profissionais de golfe têm muitos motivos para festejar o retorno à escola.

A Associação Brasileira de Profissionais de Golfe – ABPG – promoveu a 11ª Escola da ABPG – 1º PGA Golf School do Brasil para mais de 50 participantes, que lotaram o salão nobre do PL Golf Club em Arujá/SP. A coordenação do curso ficou sob a responsabilidade direta do presidente da entidade Antônio Nascimento e do diretor de marketing Celso Palma.

Foram quatro dias intensos em que o professor Palma ministrou as aulas com base em sua larga experiência nos EUA. Durante sete anos, ele viveu em Miami e foi testemunha ocular da fúria do furação Andrew que não poupou alguns campos de golfe em 1991.

De volta ao Brasil, Palma surgiu no cenário do golfe profissional para introduzir novas mudanças.

A primeira delas é a conscientização técnica e científica dos profissionais brasileiros em relação ao esporte e à instrução.

Percebi que os alunos receberam as informações da mesma forma bombástica de um impacto de um driver (a primeira tacada). Durante as 28 horas foram abordados os mais diversos assuntos ligados ao golfe: equipamentos, psicologia esportiva, métodos de instrução para diferentes níveis de habilidade, fisiologia, ética e biomecânica. A cada nova informação, um novo arregalar de olhos. Mesmo os mais veteranos, que tiveram que aprender o golfe na garra, perceberam que a ciência pode esclarecer muitas de suas dúvidas. Claro que houve resistência e burburinho, mas Palma soube conduzir a situação com elegância de um cavaleiro Jedi.

A clínica realizada no driving range do PL, deixou os profissionais mais relaxados e participativos. Tudo o que foi passado dentro de quatro paredes, pôde ser constatado pelos próprios alunos.

Hora do almoço. Momento para colocar a conversa em dia, de reclamar do pedágio de R$ 3,10 da Dutra além de dizer que a “prefeita Marta Serra Maluf”.

15hs: Todos estavam pontualmente na sala seguindo a disciplina japonesa do presidente Antônio Nascimento.

Nota 10 para os profissionais brasileiros. A recapitulação dos pontos importantes foi proposta e todos puderam participar. João Corteiz (o vice-líder do ranking) foi modelo por um dia. Mr. Park surpreendeu a classe com a sua vontade de aprender. Francisco Mimoto queria saber mais. Dorival mostrou seu grip (empunhadura) e em unanimidade, os alunos guardaram a “Lição dos 4 dedos”.

Os certificados foram entregues e a alegria foi geral.

Acompanhei os quatro dias de curso e o que mais me surpreendeu foi o amor destes profissionais pelo golfe. A maioria usava a camisa da ABPG convictos da necessidade da união da categoria para o futuro do esporte.

Nesta sala de aula, onde foi permitido usar boné, mascar chiclete e sonhar, o que mais fez falta foi o soar do sino da escola.

Hora de voltar para casa.

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