São Paulo já começa a respirar a Liga Mundial 2005. Nesta terça-feira (21.06) desembarcaram na capital paulista os primeiros jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei. No sábado (25.06) e no domingo (26.06) a equipe do técnico Bernardinho enfrenta o Japão pela quinta rodada da competição. As partidas serão às 10h, no ginásio do Ibirapuera, com transmissão da TV Globo.

Os levantadores Vinhedo e Marcelinho, o meio-de-rede Gustavo, o oposto Samuel e os pontas Giba e Murilo chegaram a São Paulo e foram direto para uma academia onde realizaram treinamento físico sob o comando do preparador-físico José Inácio. O ponta João Paulo chegaria em um vôo mais tarde e também se juntaria ao grupo. "Temos um projeto de trabalho físico e técnico. Giba e Gustavo ainda estão um pouco defasados em relação ao resto do grupo. Além deles, trouxemos os mais jovens, que estão no início do processo, e o Marcelinho", explica José Inácio.

Os jogadores já estão habituados ao ritmo dos treinamentos. E para os mais jovens, o aprendizado é grande. "Estou aproveitando cada momento. Na minha posição, tenho como espelho dois jogadores experientes e talentosos e quero tirar o melhor de cada treino e colocar na bagagem cada lição", diz o levantador Vinhedo.

No período de folga entre o último jogo contra Portugal, em Brasília, e a reapresentação em São Paulo, o objetivo foi um só: recarregar as baterias. "Nesses momentos, o que eu mais faço é dormir", brinca Samuel, que trouxe lições valiosas das partidas contra o Japão, em Gifu, pela terceira rodada da Liga Mundial. "É um time rápido e muito técnico. Joga com inteligência, por isso não podemos perder a concentração", explica.

Atenção é o que também pede Marcelinho, apesar de o Brasil ter vencido o Japão duas vezes na casa do adversário. "Não podemos perder para não complicar nossa situação. Ainda não apresentamos o vôlei que gostaríamos, mas estamos evoluindo. Cada passo deve ser dado com atenção", diz o levantador, que aproveitou a folga para ficar em casa ao lado do sobrinho Felipe, de 1 ano e 10 meses. "Ele já sabe até dizer o meu nome", diz o tio coruja.

O central Gustavo não enfrentou o Japão na terceira rodada, mas tem informações sobre o adversário. "Lembro que o Japão defende muito bem e joga em velocidade. Temos de ter paciência e não tentar definir na primeira bola", diz.

Seu irmão, Murilo, esteve em Gifu e chama atenção para o oposto Ojino. "Foi um jogador que nos deu muito trabalho. Mas desta vez jogaremos no Brasil, sem o problema do fuso horário e com a torcida a favor", explica Murilo.


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Vôlei: Seleção começa a chegar em São Paulo