Manny Pacquiao retomou sua confiança no último sábado (12), na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, após vencer seu antigo algoz Timothy Bradley, responsável por sua derrota em setembro de 2012, e recuperar o título mundial dos pesos meio-médios vencendo a revanche contra o rival. Com o ânimo renovado, o filipino de 35 anos voltou a focar em seu grande objetivo antes de encerrar a carreira: enfrentar o invicto Floyd Mayweather.
“Estou aqui. Luto quando ele quiser. Quero esse combate. Só depende dele dizer sim para essa luta acontecer”, disse Pacquiao, ainda em Las Vegas, após sua vitória contra Bradley.
Mayweather, que é dois anos mais velho que Pacquiao, tem luta marcada contra o argentino Marcos Maidana, no dia 3 de maio deste ano. Com 45 vitórias em 45 combates, sendo 26 por nocautes, o americano não se manifestou após as declarações do filipino e isso não deverá acontecer, pelo menos até o próximo combate do americano.
A luta entre Pacquiao e Mayweather é aguardada pelos fãs do boxe desde 2012. Segundo especialistas, o possível confronto entre as lendas do boxe pode render bolsas de até US$ 50 milhões (R$ 120 milhões) para cada um dos lutadores. O valor é mais do que o dobro do que o filipino levou na última luta contra Bradley, cerca de US$ 20 milhões (quase R$ 50 milhões).
Freddie Roach, técnico de Pacquiano, acusa o americano de sempre inventar uma desculpa nova para fugir de uma luta contra o filipino. “Nós queremos essa luta. Mas Mayweather sempre arruma desculpas e foge do combate. Eu acredito que o meu garoto venceria ele”, disse.
Bob Arum, empresário do filipino, foi mais duro nas críticas ao falar do pugilista americano. “Queremos a luta, mas primeiro o Mayweather precisa assinar a m… do contrato. Não podemos fazer a luta antes que ele aceite isso”, afirmou.