Empolgado com o duelo contra Chris Weidman, valendo o cinturão dos pesos-médios do UFC e marcado para dezembro, nos Estados Unidos, o brasileiro Vitor Belfort esbanjou otimismo ao falar do seu combate contra o atual campeão da categoria e sobre Renan Barão e José Aldo, que também farão combates valendo títulos do Ultimate nos próximos meses. Em entrevista ao programa de rádio Mundo da Luta, na noite do último domingo (27), Belfort cravou que o Brasil voltará a ser protagonista no MMA.
“Cada atleta tem seu tempo diferente. O esporte está em mutação. O importante é ver pelo lado positivo: vamos ter três conquistas brasileiras de cinturão este ano. O que posso fazer é dar meu máximo e representar meu país”, declarou o lutador, ao comentar os confrontos que Barão e Aldo terão contra TJ Dillashaw e Chad Mendes, em agosto e outubro, respectivamente.
Treinando em Boca Raton, na Flórida, onde possui sua residência, Belfort esteve no último fim de semana em San Jose, na Califórnia, acompanhando a estreia de Gilbert Durinho no UFC. Apesar da pausa curta nos treinamentos, o peso-médio não parou de estudar Chris Weidman, contando inclusive com a ajuda de sua família nesse processo.
“Lá em casa, estamos eu, Joana (Prado, sua esposa), Davi, Vitória e Kyara (seus filhos) estudando o jogo do Weidman. Todo dia o Davi vê alguma coisa, eu estou cercado de head coaches me dando o scout. Hoje já recebi as anotações do Davi”, disse.
Por fim, Vitor Belfort ainda lembrou que a luta contra Weidman, no dia 6 de dezembro, válida pelo UFC 181, cai exatamente no dia do aniversário de sua irmã Priscila, desaparecida desde 2004, o que torna o principal combate do card algo ainda mais especial para ele.
“Vou fazer essa luta em honra à memória da minha irmã. É só alegria”, finalizou o lutador, que recentemente postou um vídeo em seu perfil no Facebook mostrando que está pronto para o combate contra Weidman.
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