<br>A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já iniciou o planejamento para realizar, após 37 anos da criação do Campeonato Brasileiro, a primeira edição da Série D da competição nacional. E as diretrizes do torneio, que está marcado começar em 2009, foram divulgadas pela entidade.
Em sua primeira edição, o Campeonato Brasileiro da Série D contará com a participação de 40 equipes, sendo escolhidas da seguinte forma: todos os estados, e o Distrito Federal, terão direito a uma vaga na competição, resultando assim um subtotal de 27 clubes. Já as primeiras nove federações estaduais no Ranking Nacional das Federações (RNF) São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Bahia, Goiás e Santa Catarina – terão direito a um segundo representante. E por fim, as quatro primeiras federações SP, RJ, RS e MG ganharão um terceiro time, chegando ao número esperado pela CBF.
Atualmente a Série A do Brasileirão conta com a presença de quatro cariocas (Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense), quatro paulistas (São Paulo, Palmeiras, Santos e Portuguesa), três mineiros (Cruzeiro, Atlético-MG e Ipatinga), dois gaúchos (Grêmio e Internacional), dois paranaenses (Coritiba e Atlético-PR), dois pernambucanos (Náutico e Sport), um goiano (Goiás), um catarinense (Figueirense) e um baiano (Vitória).
Já na Série B, a maioria esmagadora é paulista. São sete no total (Corinthians, Barueri, Ponte Preta, São Caetano, Bragantino, Marília e Santo André). Além disso, a competição nacional ainda conta com dois potiguares (ABC e América-RN), dois do Distrito Federal (Gama e Brasiliense), dois cearenses (Ceará e Fortaleza), dois catarinenses (Avaí e Criciúma), um gaúcho (Juventude), um goiano (Vila Nova), um baiano (Bahia), um paranaense (Paraná), um alagoano (CRB).
E na Série C, que conta com expressivos 63 clubes divididos em 15 grupos, a maioria, novamente, é paulista. Sete no total. Completando a extensa lista, ainda tem quatro cariocas, quatro baianos, quatro pernambucanos, três gaúchos, três paraenses, três mineiros, três paranaenses, dois amazonenses, dois do distrito federal, dois goianos, dois capixabas, dois catarinenses, dois cearenses, dois piauienses, dois potiguares, dois paraibanos, dois sul-mato-grossenses, dois mato-grossenses, dois alagoanos, dois sergipanos, dois maranhenses, um goiano, um tocantinense, um acreano, um amapaense e um roraimense.
Já no Campeonato Brasileiro da Série D o predomínio será, novamente, paulista, que, juntamente com Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas, contará com três participantes.
O torneio será disputado com os 40 clubes divididos em grupos regionais, visando à distância e o custo das locomoções de cada equipe, já que, segundo o diretor de competições da CBF, Virgilio Elísio da Costa Neto, todos os clubes participantes arcarão com as suas despesas de transporte e hospedagem, assim como acontece na Série C.
Porém, se tudo ocorrer de acordo com o previsto pela CBF, veremos uma edição um pouco mais desorganizada que a Série C do Campeonato Brasileiro, que na última rodada teve a vitória do Luverdense, do Mato Grosso, por W.O. sobre o Fast, do Acre. Prova esta de que, sem ajuda financeira, nenhum time, ainda mais da Série D, terá condições de disputar sequer uma partida da competição. Ou imagem vocês, o União de Araguaiana, de Tocantins, tendo que levar toda a sua delegação para o Rio de Janeiro, para enfrentar o Barra Mansa, sem ajuda da CBF ou de algum patrocinador. Impossível.
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