Pampa ganha apoio de cantores e esportistas em sua campanha política


Créditos: divulgacao

Candidato a deputado federal este ano, o ex-jogador de vôlei Pampa, único campeão olímpico nas eleições de 2010, criticou, em entrevista exclusiva ao Virgula, o planejamento envolvendo o esporte no Brasil, além de falar sobre a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

“Queremos transformar o Brasil em uma potência olímpica. O investimento na base e nos municípios é primordial para que isto aconteça. Não são todos os municípios do Brasil que possuem uma secretaria do esporte especifica, e temos que mudar esta situação”, disse.

Questionado sobre o motivo que o fez trocar esporte pela política, Pampa deixou claro que não abandonou o esporte para entrar na vida publica.

“Mesmo parando de jogar entre 2000 e 2001, minha motivação no esporte continuou. Trabalhei por muito tempo no ministério do esporte e trabalhei na secretaria de esportes de Suzano, onde pude notar e mudar bastante coisa. Há uma ligação forte de esporte com a política, e notei isso com os muitos intercâmbios que fiz”, afirmou.

A ligação com o esporte pode prejudicar você com os eleitores que focam segurança e saúde como primordiais?

“Não acho que a com o esporte possa me prejudicar com eleitores que foquem seu voto em propostas mais ligadas a saúde e segurança, pois se fosse por isso alguns candidatos, que não vou citar o nome, não teriam tantos votos, como apontam as pesquisas, só fazendo palhaçadas em seus espaços reservados. E outra, eu tenho sim uma ligação com o esporte, mas o foco é usado como ponte para outros setores, uma vez que o esporte pode ajudar tanto na saúde como na segurança pública”, explicou Pampa, refutando qualquer estereotipo ligado somente ao esporte.

Com relação a preparação do país para a Copa 2014, o ex-atleta criticou os gastos excessivos e mostrou seu “preferência” pelo estádio do Morumbi como palco de São Paulo para o Mundial.

“Não podemos cometer um erro e construir um estádio 200 km de uma capital e deixa-lo sem utilidade após a Copa do Mundo. É verdade que existem interesses de A, B e C, mas temos que fazer tudo bem planejado. Eu discordo de mintas coisas. Não que não valha a pena construir um estádio, mas ele tem que ser explorado de outras formas, com shows, eventos, jogos e como estrutura para a base. No caso de São Paulo, eu, particularmente, ficaria com o Morumbi. É um estádio pronto, com custo menor, tem hospitais ao redor e o transporte é muito acessível. O Corinthians tem que ter o estádio dele e não um palco pra Copa”.

Pampa ainda lamentou pela falta de espaço em mídias como televisão e rádio para divulgar de forma aprofundada suas propostas. “Temos apenas um minuto e meio de TV e a Marina (Silva) usa para falar sobre a legenda. Por isso criei meu site”, finalizou.


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Único campeão olímpico nas eleições, Pampa critica planejamento no esporte e fala sobre Copa

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