A cidade litorânea de Durban, uma das principais sedes da Copa de 2010, se tornou um grande canteiro de obras a cem dias para o início da competição.
Palco da entrevista coletiva da Fifa que lembrou a contagem regressiva, a terceira cidade mais populosa da África do Sul (3,5 milhões de habitantes) ganhou o moderno estádio Moses Mabhida, que muitos dizem parecer com o de Wembley, em Londres, e que custou mais de US$ 400 milhões.
O Moses Mabhida conta ainda com um arco em cima do campo, ao qual é possível chegar ao topo num teleférico e ter uma visão panorâmica da cidade, repleta de praias.
Atualmente dirigir nas ruas de Durban é uma aventura: há buracos nas ruas, escavadeiras e caminhões por todos os lados e muita, muita poeira. Felizmente, os cidadãos ganharão com a melhoria dos serviços públicos.
Após a Copa, o local terá novas linhas de transporte público, que descongestionarão o trânsito, e desfrutarão de caminhos mais agradáveis para passear pela orla.
Durban contará ainda com um moderno sistema de sinalização projetado com tecnologia sustentável, que servirá para economizar 13,6 milhões de quilowatts/hora a cada ano.
A aposta no meio ambiente já está refletida em um projeto para plantar 85 mil árvores, e os cidadãos contarão com novos parques já durante o Mundial.
As autoridades locais apostam também em aumentar as receitas de turismo, aproveitando que Durban é um dos poucos locais em que o clima é mais agradável durante o inverno sul-africano. Graças ao futebol, será um lugar ainda melhor após a Copa.