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Uma das maiores tragédias do esporte completa, nesta quarta-feira, 50 anos. Em 6 de fevereiro de 1958, um avião que transportava os jogadores do Manchester United (ING) bateu depois de tentar por três vezes a decolagem, e matou oito jogadores, dois integrantes da comissão técnica e um dirigente.
Na época, a esperança em torno deste grupo de jogadores era grande. Eles já haviam conquistado o bi-campeonato da Inglaterra, em 1955 e 1956, e a Copa dos Campeões. Havia a expectativa de um embate entre Manchester e Real Madrid, que contava com Di Stéfano e Puskas, pela supremacia na Europa.
O avião estava em Munique e a cidade alemã sofria com a neve e a pouca visibilidade. Na terceira tentativa de decolagem, o avião não conseguiu subir mais alto que a cerca do aeroporto e bateu em uma casa abandonada. Diz-se que os jogadores tiveram tempo de perceber seus destinos e um deles, Billy Whelan, teria dito: ‘Estou preparado para ir com o Senhor’.
Para homenagear as vítimas da tragédia, a seleção inglesa entrará em campo nesta quarta-feira, contra a Suíça, com tarjas pretas nas camisas. O jogo marca, também, a estréia do técnico Fábio Capello à frente do time. Outra homenagem virá neste próximo sábado, quando o time do Manchester United enfrentará o Manchester City usando uniformes usados em 1958.
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