Cerca de 300 funcionários responsáveis pelas obras do Maracanã se encaminharam para o lado de fora do estádio e retomaram a greve iniciada entre os dias 17 e 22 de agosto. As reinvidicações dos trabalhadores seriam devido a falta de médicos nos postos. Além disso, destacaram que parte da comida servida para os operários está estragada.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte, foi informado do ocorrido no início da manhã e seguiu para o local com as reclamações. Entretanto, ainda não houve contato com os organizadores.
“Um dos trabalhadores bebeu leite estragado, a qualidade da alimentação piorou. Além disso, não houve o registro das horas extras no contra-cheque e ninguém recebeu o cartão referente à cesta básica, como havia sido combinado para o dia primeiro de setembro. Ou seja, isso só está acontecendo por não haver o cumprimento do que foi acordado anteriormente”, afirmou
A entidade responsável pela reforma, o Consórcio Maracanã Rio 2014, tinha prometido a aumentar o valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 160 e estudar um novo aumento para os próximos 90 dias. Neste mesmo prazo também será revista a inclusão dos familiares dos trabalhadores no plano de saúde e a possibilidade de adiantamentos quinzenais.
