<br> Apesar de a imagem da TV mostrar um pontapé do meia flamenguista Toró na cabeça do goleiro botafoguense Castillo em lance do clássico de domingo, o jogador negou a agressão em entrevista na tarde de ontem.

"Não chutei. Estou começando minha carreira e tenho família para cuidar. A gente só fica marcado pelas coisas ruins. Ninguém vê as coisas boas", disse o atleta, referindo-se também ao destaque dado pela imprensa para sua agressão a um gândula uruguaio no jogo Nacional 3×0 Flamengo, o último do Mengão na Copa Libertadores.

Já no Botafogo 3×2 Flamengo, de domingo, o árbitro Marcelo de Souza Pinto não viu o lance e o jogador não foi expulso. Mas o procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), André Luís Valentin, pediu as imagens para levar o caso a julgamento e é provável uma punição.

Toró ainda se defendeu sob o argumento de que "futebol é esporte de contato, coisa de macho. Se não quiser contato, que vá jogar tênis". Além dele, Obina, Jônatas e Bruno também poderão ser julgados por condutas antidesportivas.


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Toró nega agressão e não quer fama de violento