Poucas
horas antes do início da grande final da Copa das Confederações, que acontece
neste domingo (30), às 19h, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro,
torcedores de diversos clubes rivais do futebol brasileiro, que chegavam ao
estádio carioca, deixavam o amor pelo clube em segundo plano para se unirem na
torcida pela da Seleção Brasileira.
Os
paranaenses usaram a criatividade para mostrar que Atlético-PR e Coritiba
estavam unidos e no clima da decisão. Na portaria ao lado da estátua de
Bellini (campeão do mundo em 1958 e 1962), bandeiras e placas dos dois clubes enfeitavam o Maracanã. Em uma
delas, os brasileiros ainda usavam do bom humor para flertar com as rivais
espanholas.
“Chicas
españolas no sufran, los consolamos (Garotas espanholas não sofram, nós as
consolamos”, dizia um dos cartazes erguidos pelos torcedores do Furacão e do Coxa.
Outros
adversários do Sul do país que resolveram deixar a rivalidade em seu estado
foram gremistas e colorados. Era nítido ver, com bastante frequência, os gaúcho
abraçados e cantando musicas de apoio ao Brasil. “Hoje, todo mundo é seleção. A partir de amanhã o bicho pega”, disse Pedro Augusto, gremista de 27 anos.
Até mesmo
uma família pernambucana, cujo tio é torcedor do Sport e o sobrinho amante do
Santa Cruz, deixou o amor incondicional pelos seu clubes de lado, pelo menos
neste domingo.
Corintianos,
flamenguistas, santistas, bugrinos e tricolores do Rio também eram vistos de monte,
sempre unidos.