Fora de uma final de Libertadores desde 1987, os torcedores do Peñarol começam esta quarta-feira (15) com um sentimento de pura ansiedade. Pelo menos esse é o caso de Claudio Cela, 21 anos, que não pôde ver ao vivo nenhum dos cinco títulos do clube uruguaio.
“Para mim, é algo incrível, emocionante, porque a última conquista do Peñarol foi em 1987 e eu nasci em 1989, ou seja, é algo que nunca vivi. A emoção é muito grande e a ansiedade ainda mais”, disse o estudante, em entrevista exclusiva ao Portal Virgula.
“Pelo que vem demonstrando o Peñarol na Libertadores, não com individualidades, e sim como equipe, me dá muita confiança. O Santos é um adversário duro, mas quando se chega em uma final, tem de ganhá-la”, complementou.
Com expectativa de 60 mil pessoas empurrando a equipe no jogo desta noite, o torcedor do Peñarol vê esse apoio dos torcedores como fundamental para buscar o título.
“A torcida é algo inexplicável, está cantando durante toda a partida, somos quem levou mais gente em jogo na Copa. Acredito que influencia e muito o animo do jogador, mas por outro lado, é uma pressão muito grande. Mas, eu acredito que é algo que o jogador de Peñarol lida bem”, afirmou Cela.
Perguntado sobre Neymar, o torcedor preferiu manter a humildade e reconheceu todo o talento da jovem revelação santista.
“Comecei a acompanhar ele no Sul-Americano sub-20 e é um jogador diferente, mas, no brasil, não me estranha surgir jogadores como ele. Eu acredito que ele ainda é muito jovem e tem uma longa carreira pela frente. Se continuar assim, terá um grande futuro. Como torcedor do Peñarol, não gostaria de tê-lo como rival”, completou.