Um dos maiores nomes do tênis do Brasil, Tomas Koch, esteve presente na coletiva de imprensa de Fernando Meligeni, que visou falar sobre o Brasil na Copa Davis, em que enfrentará a Colômbia nos dias 4, 5 e 6 de março, em Bogotá.
Koch será o representante brasileiro na eleição do conselho sul-americano de tênis, que valerá uma vaga na ITF ( Federação Internacional de Tênis ), o supremo órgão do esporte no mundo. Com isso, ele explicou um pouco de seus projetos.
"Uma de minhas grandes prioridades é fazer do Brasil um país de destaque no tênis, algo que não existe. Não apenas por termos um jogador como Guga e sim por nossa estrutura. Assim pode haver um intercâmbio maior de atletas para aprimorar ainda mais o esporte."
Além disso, ele ressaltou o atual momento do tênis brasileiro e do que o Brasil poderia ganhar com a possibilidade desse crescimento. "No tênis, há fases e fases de determinados atletas, portanto sempre há essa renovação, o que é muito bom. O Brasil está precisando de espaço para crescer, bem como os jogadores, mas há alguns fatores que dependem muito para essa ascenção e é isso que eu quero ver por lá o que acontece, tudo direitinho".
Ele ainda disse sobre os torneios internos do Brasil e se existe a posibilidade do país ter algo mais vantajoso dentro do circuito. "A grande chance que o Brasil teve de se firmar com uma competição de grande porte foi quando perdemos a Masters Cup na época que o Guga era o número um. E para querermos ter algo supremo, devemos também fazer com que nossos jogadores sejam respeitados e tenham uma posição equivalente no ranking ao nível do torneio para cativar o público, se não, não adianta."
Ele encerrou falando ainda sobre o assunto acima. "Enquanto não tentarmos expandir nossa fronteira para os grandes centros do tênis do Brasil, nunca que poderemos saber qual a exata dimensão que uma competição pode trazer à população amante do tênis. Para isso, temos de trabalhar, não somente no Brasil Open, mas por que não num ATP de São Paulo, ou em Florianopolis ou Rio, para chamarmos jogadores e fazerem eles somarem pontos em rankings, o que é melhor do que uma competição única e exclusiva."
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