“Tévez ainda mantém suas obrigações contratuais com o Manchester City durante duas temporadas e meia, por isso, a menos que recebamos uma oferta que consideremos apropriada, faremos que os termos do contrato sejam cumpridos”, destacou Mubarak.
O Manchester City revelou que o atacante Carlos Tévez já perdeu 11,2 milhões de euros por ter entrado em litígio com o clube, em setembro do ano passado, quando se recusou a entrar em campo num jogo contra o Bayern de Munique, pela Liga dos Campeões, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pelo jornal “The Guardian”.
De acordo com o periódico, a quantia corresponde a perda de receitas com salários e bônus, que foram suspensos pela diretoria do City, além de multas, principalmente por questões disciplinares.
A diretoria deixou de pagar o salário de Tévez no final do novembro, e o multou com a suspensão dos vencimentos durante seis semanas após uma audiência disciplinar realizada em 21 de dezembro, acrescenta o periódico.
Tévez recorreu imediatamente da punição, apesar de ter viajado para Buenos Aires em 7 de novembro e de ter deixado claro que não voltaria à equipe inglesa.
No entanto, no último dia 11, segunda audiência ratificou a multa, e agora o clube espera que Tévez apresente uma nova apelação antes do dia 30, desta vez junto à organização do Campeonato Inglês.
Por enquanto, o Manchester City se nega a vender o atacante de 27 anos por menos de 35 milhões de euros. Mesmo assim, equipes como Milan, Inter de Milão e Paris Saint-Germain mostraram interesse no atacante, mas não conseguiram fechar negócio.
Os donos do PSG, o Abu Dhabi United Group, quebraram o silêncio nesta terça-feira para expressar sua ira com o que consideram uma “manobra de engenharia” do Milan para tentar contratar Tévez, de 27 anos, a um preço barato, ainda de acordo com o “The Guardian”.
O presidente do Manchester City, Khaldoon Al-Mubarak, afirmou à imprensa de Abu Dhabi que o Milan desenvolveu uma falsa sensação de confiança e acrescentou que os ‘rossoneri’ e o argentino “fariam melhor se parassem de se felicitarem uns aos outros e começassem a estudar como poderiam cumprir os termos do contrato”.