O zagueiro do Chelsea, John Terry, continuará como capitão da equipe inglesa mesmo depois de ter sido declarado culpado pela Federação Inglesa (FA) de dirigir insultos racistas a seu compatriota do Queens Park Rangers, Anton Ferdinand, confirmou neste sábado o presidente do clube, Bruce Buck.

O responsável dos “blues” explicou que a entidade imporá uma punição ao defensor, sem oferecer mais detalhes, e descartou a possibilidade de Terry perder a braçadeira.

“John continuará sendo o capitão do clube. Tomamos as ações disciplinares que acreditamos serem apropriadas para as circunstâncias”, explicou Buck ao site britânico “TalkSport”.

Nesta semana, o Chelsea já declarou “confidencial” o castigo que planejava impor ao zagueiro depois que a FA lhe impôs uma sanção de quatro partidas e 277 mil euros, que Terry renunciou a recorrer.

“Consideramos, em primeiro termo, que um tribunal ordinário declarou Terry inocente. Certamente, também levamos em conta e respeitamos a decisão da FA. Mantivemos esses fatores em mente e também consultamos o dono, Roman Abramovich”, descreveu Buck.

“Não é uma decisão que tenhamos tomado superficialmente, em uma reunião de meia hora, mas a avaliamos durante um longo período de tempo”, explicou o diretor.

Nesta semana, a organização contra o racismo no futebol “Kick it out”, financiada, entre outros, pela FA, a Premier League e a Associação de Jogadores Profissionais (PFA, na sigla em inglês), considerou que a decisão de manter em segredo a sanção a Terry é “prejudicial”.

“O Chelsea deve ser transparente em relação às medidas que toma contra o jogador. Muitos torcedores ficarão insatisfeitos com a entidade por não ter defendido melhor seus valores. A situação prejudica ainda mais a confiança daqueles que suspeitam que o Chelsea não foi claro neste processo”, afirmou o presidente da “Kick it out”, Herman Ouseley.


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Terry seguirá como capitão do Chelsea após multa por insultos racistas

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