Por esta o paulista Flávio Saretta não esperava. Na volta da Copa Davis, de Joinville para São Paulo, onde embarcaria para Indianapolis, na noite de domingo, o vôo de Curitiba para São Paulo atrasou e para complicar ainda mais a situação, a bagagem também não chegou. Com isso, Saretta perdeu o vôo para os Estados Unidos e mudou seus planos para as próximas semanas.
Como só estava garantido na chave principal de Indianapolis e teria de disputar o quali dos demais torneios da seqüência (Los Angeles, Washington e Montreal), Saretta e o técnico João Zwetsch optaram por tentar jogar os três torneios da série Challenger, que acontecem no mesmo período, em quadras brasileiras.
O tenista número 2 do Brasil e 115o. do mundo recebeu um wild card para o Challenger de Campos do Jordão (25 de julho) e ainda tenta um convite para o Challenger de Belo Horizonte, na semana seguinte (1 de agosto). Já em Gramado (8 de agosto), Saretta conseguiu se inscrever a tempo.
"Foi um estresse ontem (domingo). Depois de ficar mais de duas horas parado em Curitiba, ainda tive que ficar mais duas horas esperando a minha mala em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, enquanto o João (Zwetsch) estava em Cumbica (Aeroporto de Guarulhos) me aguardando", contou Saretta. "A única forma que achamos foi a de jogarmos todos esses três torneios aqui no Brasil e depois seguir viagem. Espero que dê certo", completou.
Saretta fica em São Paulo até a próxima quarta-feira, quando deverá viajar para Campos do Jordão, na serra paulista, para já se preparar para o torneio local.