Veja fotos de Yan Daberkow em ação


Créditos: Reprodução/Facebook

Surfista desde os dez anos quando fechou seu primeiro patrocínio, Yan Daberkow é uma das maiores esperanças da nova geração do surfe nacional. Aos 16 anos de idade, o brasileiro de São Francisco do Sul, Santa Catarina, começa em 2012 sua sexta temporada no Havaí.

Tendo como inspiração o brasileiro Peterson Rosa, Daberkow mira a elite do surfe mundial, em competições como WCT, como seu maior objetivo, mas sabe que para isso terá de ir aos poucos.

“Sim, eu já traço planos para chegar até a elite mundial, mas primeiro tenho que ir passo a passo para ter bastante experiência e estar preparado quando chegar lá”, afirmou em entrevista exclusiva ao Virgula Esporte.

Em seu currículo, o jovem surfista conta com diversas conquistas. Segundo o brasileiro, o principal título foi o mundial do “King off the Groms” disputado na França.

Nessa entrevista, o brasileiro comentou de onde começou sua paixão pelo surfe, como conciliar os estudos com a modalidade, os países que conheceu pelo esporte e muitas outras coisas. Leia a conversa na íntegra abaixo:

Virgula Esporte: Para começar, gostaria de saber de onde vem essa sua paixão pelo surfe?

Yan Daberkow: Tudo começou com um ano de idade quando ganhei minha primeira prancha de surfe do meu pai.

VE: Como foi o começo da sua carreira?

YD: O começo da carreira é sempre meio difícil, mas minha família me apoiou bastante, vim treinando, me dedicando bastante, consegui o patrocínio da Billabong com 10 anos de idade e continuo na marca.

VE: Quem é seu ídolo no surfe? Algum brasileiro serviu de inspiração?

YD: Meu ídolo é o Owen Wrhight, e um brasileiro que serviu de inspiração foi o Peterson Rosa. 

VE: Qual a melhor lembrança que o surfe te traz?

YD: Acho que é estar sempre na praia, viajar bastante, e a melhor coisa é poder trabalhar fazendo uma coisa que eu gosto muito.

VE: Qual a sua expectativa para o ano de 2012?

YD: Minha expectativa é conseguir bons resultados nos “Pro Junior’s” e no ISA (International Surfing Association) Games.

VE: Como é feita sua preparação? Existe algum profissional te acompanhando?

YD: Eu tenho um personal trainer, também faço pilates e yoga, e meu técnico que esta sempre me orientando.

VE: Como conciliar a carreira no surfe e nos estudos?

YD: É muito difícil porque passo a maioria do tempo viajando fora do Brasil, ai é bem complicado. Agora, estou no terceiro ano, mas só volto para o país em março. Não sei o que vou fazer ainda, fica difícil conciliar os dois, mas até agora, eu consegui.

VE: Você traça planos de quando quer atingir a elite do surfe mundial?

YD: Sim, eu já traço planos para chegar até a elite mundial, mas primeiro tenho que ir passo a passo para ter bastante experiência e estar preparado quando chegar lá.

VE: Até onde o Yan Daberkow pode ir com o surfe?

YD: Eu venho treinando e me dedicando bastante para chegar na elite.

Yan Daberkow em ação no Havaí

VE: Que países o surfe te possibilitou conhecer? Qual tem as melhores ondas na sua opinião?

YD: Eu já estive no Taiti, Havaí, Indonésia, África do Sul, Austrália, França, Chile, Peru, Equador e Costa Rica. É difícil escolher o melhor lugar, mas um dos que eu mais gosto é Taiti.

VE: Você vê o Brasil no melhor momento dele no surfe como destaques no WCT como o Gabriel Medina?

YD: Acho que toda essa nova geração que está chegando e causando bastante impacto na mídia e sim acho que o Brasil está no melhor momento do surfe.

VE: Sabemos que muitos esportes dependem muito de patrocinadores. Como está sua relação com os parceiros? Você tem ou teve alguma dificuldade para ter suporte das marcas?

YD: É, o surfe é um esporte que dependo bastante disso, mas a Billabong, meu patrocinador, vem me ajudando bastante e não tenho muita dificuldade com isso.


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Surfista desde os dez anos, jovem de 16 é uma das maiores promessas do surfe brasileiro

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