São altas as chances de que a quinta etapa da Stock Car V8 seja realizada com pista molhada neste domingo em Curitiba. De acordo com o site especializado Climatempo, as possibilidades de chuva no dia da corrida chegam a 80%, com volume estimado em 10 mm. A hipótese é ainda mais elevada amanhã, na abertura dos treinos oficiais, e no sábado, durante a tomada classificatória. Hoje, durante os trabalhos iniciais de montagem dos carros nos boxes, a chuva praticamente não deu trégua.
Chuva é fenômeno raro na Stock Car. Pra dizer a verdade, não me lembro da última vez em que corremos nessas condições. Em treinos, principalmente na temporada de 2003, a chuva atrapalhou bastante os treinos da sexta-feia. Mas corrida, mesmo, acho que a última foi em Londrina em 2002 ou 2001, lembra Andreas Mattheis, diretor-técnico da equipe Medley, dos pilotos Giuliano Losacco e Guto Negrão.
Durante o dia, as equipes esperaram pela entrega do apêndice aerodinâmico que deverá estrear em Curitiba. Houve atraso e a previsão era de que a montagem da peça, que seria afixada no teto dos carros com o propósito de favorecer o vácuo nas retas, fosse iniciada apenas no fim do dia, já que os primeiros testes estão previstos para amanhã. Por conta da presença dos carros da categoria Argentina TC 2000 na programação, a Stock Car perdeu o treino extra de 45 minutos. O combinado era que as cinco primeiras etapas teriam esse tempo a mais. Para nós, é um prejuízo, já que o Giuliano vai correr com o carro que era do Guto e que foi totalmente refeito depois do acidente no Rio de Janeiro, criticou Mattheis.
A probabilidade de chuva também desagrada à equipe Medley. A pista molhada reduz a capacidade de avaliação técnica e nivela todos por baixo. No entanto, se ela ver mesmo, não haverá nada que possamos fazer. Quem entra na chuva é pra se molhar, mas quanto menos, melhor, concluiu Mattheis.
