<p>O Brasil novamente voltou a falhar em casa e decepcionar a torcida carioca que foi ao Maracan&atilde;. Nesta quarta-feira, o sele&ccedil;&atilde;o jogou muito mal, foi pressionada nos primeiros minutos e amargou um empate sem gols com a Col&ocirc;mbia, pela d&eacute;cima rodada das eliminat&oacute;rias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010. Como aconteceu diante de Argentina e Bol&iacute;via, a sele&ccedil;&atilde;o n&atilde;o teve criatividade para vencer a marca&ccedil;&atilde;o advers&aacute;ria e pela primeira vez na hist&oacute;ria das eliminat&oacute;rias chegou a tr&ecirc;s jogos seguidos sem vencer e marcar gols como mandante.</p>
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<p>Quando o Brasil era dirigido por Parreira em 1994, o time&nbsp;aprendeu uma li&ccedil;&atilde;o que lhe valeu a conquista de uma Copa ap&oacute;s&nbsp; anos: o &quot;roda at&eacute; abrir&quot;, ou seja, trocar passes, esperar e identificar o momento em que algu&eacute;m das fechadas defesas advers&aacute;rias sa&iacute;a de sua posi&ccedil;&atilde;o e oferecia uma brecha. Foi assim que a sele&ccedil;&atilde;o conseguiu superar as forma&ccedil;&otilde;es sempre retrancadas de quem jogava contra n&oacute;s. Nos &uacute;ltimos jogos, em compensa&ccedil;&atilde;o, o Brasil s&oacute; vence advers&aacute;rios fracos nas casas deles, quando&nbsp;acham que podem obter um resultado melhor, v&atilde;o para o ataque e se abrem. De duas uma: ou falta a capacidade, organiza&ccedil;&atilde;o e paci&ecirc;ncia para &quot;rodar at&eacute; abrir&quot; ou esse estratagema tamb&eacute;m j&aacute; foi assimilado pelas demais sele&ccedil;&otilde;es e est&aacute; na hora de providenciar outro.</p>
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Dunga ouviu vaias j&aacute; aos 15 minutos de jogo, quando os colombianos dominavam totalmente o confronto. E a torcida perdeu de vez a paci&ecirc;ncia aos 41min, gritando o tradicional &quot;Adeus, Dunga&quot; ouvido nas duas exibi&ccedil;&otilde;es anteriores em territ&oacute;rio nacional.&nbsp;Na etapa final,&nbsp; o treinador preferiu entrar com atletas das mesmas posi&ccedil;&otilde;es ao inv&eacute;s de mexer no esquema com jogadores mais ofensivos. Manteve o 4-4-2 que pouco&nbsp;fez ao ferrolho colombiano e a situa&ccedil;&atilde;o s&oacute; piorou, assim como sua rela&ccedil;&atilde;o com a torcida carioca.</p>


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Sob vaias, Brasil fica no empate sem gols com a Colômbia no Maracanã