<br>Que o futebol é paixão, vibração e emoção, todos sabemos. Mas haja emoção! O que tem de jogador emocionado por aí, que quando menos se espera tasca o maior beijo no companheiro de profissão, não é brincadeira. A prática, que sempre existiu pelos lados dos atletas mais, digamos, desinibidos, virou moda nos últimos tempos e só neste ano, dois casos já repercutiram muito: Thiago Humberto e Max Carrasco, do Barueri, e Tripodí e Molina, do Santos.
No Campeonato Paulista deste ano, ao cair na área e sofrer o pênalti que deu a vitória ao Barueri frente à Lusa, o atacante Thiago Humberto foi surprendido pelo companheiro de time e volante Max Carrasco, que foi logo lhe beijando, ali, caído no gramado.
Thiago nem esquentou com as gozações, pois não teve chance de reação, mas Max Carrasco, que colocou a culpa no ângulo das imagens, é chacoteado até agora pelos colegas de grupo. Andam dizendo por aí, que sua música preferida é "Robocop Gay", dos Mamonas Assassinas, e que seu novo nome é Max Carinhoso, porque convenhamos, nunca se viu um carrasco que sai beijando companheiros.
A polêmica da vez é entre jogadores do Peixe. O meia Molina e o atacante Trípodi, autor do gol que classificou o Santos para a próxima fase da Libertadores, não contiveram a alegria e se ajoelharam no gramado antes de protagonizarem uma cena digna de novela: debruçado sobre o corpo de Trípodi, o meia colombiano tocou ‘docemente’ os lábios do colega. Agora, ambos negam o carinho. Adivinhem em quem colocaram a culpa? No coitado do cinegrafista, que segundo eles, "captou a imagem de um ponto infeliz".
Não que esse jogadores se comparem a Maradona, um dos maiores jogadores de todos os tempos e que tem na lista de beijados os atacantes Tevez e Caniggia, mas o argentino é adepto da ”bitoquinha” e nunca fez questão de esconder, como estão fazendo os atuais jogadores beijoqueiros. Todos sempre negam o beijo em questão e colocam a culpa no ângulo, no cinegrafista, nas condições do vento, no gramado escorregadio, na boca do companheiro que é grande demais…
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