O sindicato internacional de jogadores de futebol (FIFPro) denunciou alguns clubes por pressionar atletas a prorrogarem contratos, exemplificando com os casos de Fernando Llorente no Athletic Bilbao, e Wesley Sneijder, na Inter de Milão.
A entidade solicitou uma reunião com Fifa, Uefa e Comissão Europeia para regular a situação. “Este tipo de prática, antes era uma exceção. Infelizmente, vemos em todos os países da Europa que cada vez mais clubes utilizam esse tipo de artifício”, declarou o secretário-geral da FIFPro, Theo van Seggelen.
A FIFPro, o caso de Llorente é um dos mais claros neste momento. O jogador tem contrato com o Athletic Bilbao até o meio de 2013, mas desde que se negou a assinar renovação de vínculo, passou a ficar várias partidas no banco de reservas.
O caso de Sneijder é semelhante, já que o holandês tem contrato com a Inter até meados de 2015. O clube deseja a prorrogação por mais um ano, mas com o mesmo valor total de salários, sem nenhum adicional, o que o meia não aceita. Depois do início do impasse, o técnico Andrea Stramaccioni não o utilizou mais nenhuma vez.
“Os clubes dizem que os jogadores devem respeitar os contratos, mas por que não se aplica isso também ao contrário?”, indagou Van Seggelen, em declarações publicadas no site da FIFPro.