Maior vencedora da história da Liga Mundial de vôlei, com nove títulos, um a mais que a Itália, a seleção brasileira iniciará a caminhada na busca por mais um troféu do torneio enfrentando Porto Rico no ginásio Roberto Clemente, em San Juan, nesta sexta-feira e neste sábado.
A equipe comandada pelo técnico Bernardinho jogará desfalcada de seu capitão, o ponteiro Murilo, que foi liberado depois que sua mulher, a também jogadora de vôlei Jaqueline, perdeu o bebê que o casal esperava e será substituído por Thiago Alves.
As duas seleções estão no grupo A da competição, junto com Polônia e Estados Unidos, que também medirão forças na sexta e no sábado, na cidade de Lodz.
Os porto-riquenhos, treinados pelo argentino Carlos Cardona, farão sua primeira participação na Liga Mundial, o que não tornará a vida dos brasileiros mais fácil, pelo menos na opinião do ponteiro Giba, um dos destaques da seleção.
“O jogar aqui sempre é difícil, especialmente com um ginásio cheio. A equipe deles é muito rápida”, declarou o jogador de 34 anos.
A aposta de Cardona é mesclar atletas jovens e outros mais experientes, como o ponteiro Héctor Soto, que tem 32 anos e atualmente joga no BlueFangs Samsung, da Coreia do Sul.
“O Brasil não aliviará contra Porto Rico, pelo contrário, jogará duro porque sabe que podemos vencer qualquer equipe do mundo”, comentou Soto, mostrando otimismo.
A relação completa de jogadores que estão com Bernardinho em Porto Rico é a composta pelos levantadores Marlon e Bruno; os opostos Leandro Vissotto e Theo; os meios de rede Gustavo, Rodrigão, Lucas e Sidão; os ponteiros Giba, João Paulo Bravo, João Paulo Tavares e Thiago Alves; e os líberos Serginho e Mario Júnior.