Com a imensa vantagem de quem venceu o primeiro jogo do confronto por 4 a 0 no campo do adversário, o Paris Saint-Germain esteve longe de se esforçar ao máximo, mas mesmo assim voltou a bater o Bayer Leverkusen nesta quarta-feira (11), desta vez pelo placar de 2 a 1 no estádio Parc des Princes, e se classificou para as quartas de final da Liga dos Campeões.

É a segunda vez seguida que a equipe da capital francesa se coloca entre os oito melhores do torneio continental, depois de ter caído diante do Barcelona no ano passado. O adversário desta edição será conhecido em sorteio realizado pela Uefa no próximo dia 21.

Já o Leverkusen começa a viver uma “sina” de quedas nas oitavas, fase em que o time saiu em suas três participações mais recentes na Champions, incluindo a atual e a das temporadas 2011/2012 e 2004/2005. A última vez que isso não aconteceu foi em 2002, quando avançou até a decisão e perdeu para o Real Madrid de Zinédine Zidane, Roberto Carlos e Raúl.

No duelo desta quarta em Paris, Sidney Sam até deu uma pequena esperança ao Bayer ao abrir o placar logo aos cinco minutos de bola rolando. Contudo, o zagueiro Marquinhos empatou pouco depois, e Lavezzi virou o jogo no segundo tempo.

Com a classificação muito bem encaminhada na ida, o PSG poupou vários jogadores. O técnico Laurent Blanc deixou alguns titulares, como o zagueiro Alex, o lateral Maxwell e o volante Thiago Motta, no banco, enquanto outros, como os volantes Marco Verratti e Blaise Matuidi sequer foram relacionados. Quanto aos outros brasileiros, Marquinhos começou jogando, e o meia-atacante Lucas entrou na etapa final.

O treinador do Leverkusen, o ex-zagueiro Sami Hyypia, mexeu bastante na equipe, que completou sete partidas sem vitória. As principais novidades foram as laterais, com Giulio Donati na direita e Andrés Guardado, recém-contratado por empréstimo junto ao Valencia, improvisado na esquerda.

O time alemão viveu um início de jogo de inspiração e reacendeu a esperança de vaga pelo menos nos torcedores mais otimistas. Logo aos dois minutos, Can encheu o pé de fora da área e obrigou Sirigu a se esticar todo para defender.

Pouco depois, aos cinco, Sam tirou os torcedores do Bayer da melancolia, mesmo que por alguns instantes. O meia-atacante aproveitou cruzamento preciso de Donati e, na segunda trave, cabeceou tirando do goleiro.

O cochilo do PSG, contudo, durou pouco. Aos 11, Ibrahimovic saiu na cara de Leno, chutou rasteiro, mas sem tirar do goleiro, que colocou para fora com o pé. Mas na cobrança de escanteio Cabaye pôs na cabeça de Marquinhos, que deixou tudo igual.

A virada por pouco não aconteceu aos 17 minutos. Cavani descolou lindo passe para Ibra, que mais uma vez ficou de frente para Leno. O sueco tirou do arqueiro adversário com categoria, mas viu a bola beijar o travessão.

Para aquele torcedor muito otimista do Leverkusen, Jallet deu novo alento aos 26, ao puxar Derdiyok na área. No entanto, o capitão da equipe, Rolfes, cobrou o pênalti muito mal, à meia altura, e facilitou o trabalho de Sirigu, que espalmou.

Depois disso, o ritmo da partida caiu bastante. O moral do Bayer ficou ainda mais baixo, e o PSG, que só se movia quando era pressionado, forçou ainda mais o pé em cima do freio. Um novo lance de perigo aconteceu apenas aos 37, na base do talento dos jogadores da equipe anfitriã. Ibra tocou de maneira espetacular para Cavani, que tirou o marcador e ia fazendo um golaço, mas chutou em cima de Leno.

A segunda etapa começou mais animada, começou mais animada, e os donos da casa viraram o placar logo aos oito minutos. Digne, substituto de Maxwell, desceu pela esquerda e cruzou rasteiro para Lavezzi, que completou e marcou seu primeiro gol na Liga em mais de um ano.

O Leverkusen respondeu rapidamente, com uma linda troca de passes, aos nove. A bola foi de pé em pé no ataque do time alemão até ser aberta na direita para Donati, que arrematou cruzado. Sirigu se esticou e deu um tapa para o lado.

Mesmo poupando-se nitidamente, o PSG ainda incomodava. Aos 18 minutos, Pastore recebeu na meia e adiantou dentro da área para Ibrahimovic, que, pressionado, bateu de primeira e pegou mal, mandando à direita e muito por cima.

Logo depois, os visitantes sofreram dois duros golpes em sequência. Aos 23, Derdiyok foi acionado na área, pela esquerda, e bateu em cima de Sirigu; aos 24, Can simulou ter sofrido uma falta, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.

Apesar de ter um a mais, o atual campeão francês não “ousou” se lançar ao ataque, Laurent Blanc sacou Ibra e Cavani, e a partida voltou a perder em emoção. Pastore ainda teve uma última oportunidade, aos 38 minutos, ficando livre na frente do gol, mas o chute forte ficou no peito de Leno.


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Sem cansar, PSG volta a vencer o Leverkusen e avança na Champions

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