… Só podia acabar em repescagem.
Brincadeiras à parte, fato é que, pela primeira vez na história de uma competição tradicional, nossa Seleção precisou passar pelo sufoco de uma repescagem. Fase delicada, na qual times teoricamente eliminados se enfrentam na disputa por uma última vaga. Ou segunda chance, conforme bem definiu o próprio goleiro da equipe – Gomes. Torcedores fanáticos acham uma vergonha. Porém, os mais otimistas lembram que não somos os únicos. Alemanha, Itália, Inglaterra e até Argentina já passaram por isso, inclusive em eliminatórias para Copa do Mundo.
Convenhamos: difícil compreender como um elenco formado por craques tem tantas dificuldades num Pré-Olímpico de futebol sub-23. Estamos falando de jogadores gabaritados, com títulos importantes no currículo. São ídolos nas equipes onde atuam. Além disso, experientes – alguns já defenderam a Seleção principal.
E não precisava muito! Vencer Uruguai e Chile não eram missões impossíveis. No entanto, o que vimos foram atletas e dirigentes demasiadamente preocupados com a arbitragem. Principalmente nos dias que antecederam a partida contra os anfitriões, apitada por um argentino. Oras, quem mostra bom futebol não precisa justificar o fracasso. Ao que tudo indica, a pressão está fazendo a diferença. Será medo de decepcionar? Afinal, está em jogo, literalmente, um título inédito para o nosso país. Não enxergo outra resposta, já que a qualidade técnica dos pupilos de Ricardo Gomes, tanto no coletivo quanto no individual, é superior a de seus adversários.
Quanto ao trocadilho inicial, deixo claro aos santistas de plantão que não é nada pessoal. Apenas uma maneira de descontrair esta segunda-feira que antecede confronto com nossos rivais argentinos.
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