Restando apenas cinco anos para a realização da Copa do Mundo no Brasil, o país do futebol já começa a se preparar para receber o principal evento da categoria. Mas, para quem achou que isso seria tarefa fácil, está completamente errado. Mesmo sendo muito elogiado pelos esforços e os projetos apresentados para sediar o mundial de 2014, a delegação brasileira já recebeu sua primeira crítica: estádios sem capacidade estrutural para receber uma partida da Copa.
Segundo uma entrevista do francês Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, concedida ao jornal “O Globo”, o país terá de investir muito para ter estádios à altura de uma Copa do Mundo. Maracanã (Rio de Janeiro), Morumbi (São Paulo), Beira-Rio (Porto Alegre), Arena da Baixada (Coritiba), Orlando Scarpelli (Florianópolis), Mineirão (Belo Horizonte), Mangueirão (Belém), Serra Dourada (Goiânia), Mane Garrincha (Brasília), Arena da Floresta (Rio Branco), Vivaldão (Manaus), Verdão (Cuiabá), Fonte Nova (Bahia), Morenão (Campo Grande), Arena Recife/Olinda (Recife), Castelão (Fortaleza) e Arena das Dunas (Natal) são os prováveis palcos de 2014.
Porém, Valcke disse que no Brasil há melhor infra-estrutura do que na África do Sul e que o país ainda tem tempo suficiente para montar a estrutura necessária para organizar a Copa do Mundo.
“Vocês precisam de estádios! Não há bons estádios. Mas aqui existem mais recursos de telecomunicações, energia e transporte do que na África do Sul”, disse Valcke ao jornal carioca.
Vale lembrar que uma comitiva da Fifa está no Brasil para visitar as 17 cidades candidatas à sub-sedes dos jogos de 2014.
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