Nesta segunda-feira, o presidente do Tricolor Paulista, Marcelo Portugal Gouvêa, cortou relações com a CBF. O cartola disse que não haverá mais uma relação amistosa entre o São Paulo e a entidade brasileira. Tudo isso por causa do tratamento que a Confederação deu à remarcação dos jogos do Campeonato Brasileiro.
O time do Morumbi queria uma posição oficial da entidade à respeito da escalação ou não dos jogadores Cicinho, Josué e Lugano para o clássico contra o Corinthians. Com isso, a diretoria não colocou os atletas para participar da partida contra a Ponte Preta. Somente no fim do jogo com a Macaca a CBF divulgou que o clube não poderia escalar os três titulares. "Nos enrolaram no caso dos três jogadores para o confronto", confessou o presidente.
Portugal Gouvêa avisou que rompeu com a CBF e disse que vai cobrar uma dívida que ela tem com o São Paulo. "Temos um crédito junto à CBF. Todo jogador que é convocado tem seu salário pago pela CBF. Liberamos os atletas e não recebemos nada. Agora, nós vamos cobrar", afirmou o cartola. Segundo ele, a dívida é de R$4 milhões.