O tenista Flávio Saretta já decidiu sua programação de torneios para o primeiro semestre de 2004, ano em que pretende ingressar no grupo dos 25 melhores jogadores do mundo. Já no dia 5 de janeiro, ele defenderá o título do Aberto de São Paulo, torneio challenger jogado nas quadras sintéticas do Parque Villa Lobos, que distribui US$ 75 mil em prêmios. "É um torneio que gosto de jogar por ser aqui, perto dos meus amigos e da minha família, e que tenho um carinho especial por ter conquistado duas vezes (2001 e 2003)", explicou ele. "Além disso, é uma chance de pegar confiança logo no início da temporada, como aconteceu no ano passado."
Em seguida, Saretta viaja para disputar pela terceira vez na carreira o Australian Open, o primeiro Grand Slam da temporada. "Acho que tenho condições de ir melhor do que nas outras vezes. Nos dois anos que joguei, tive azar no sorteio da chave. Agora, mesmo que enfrente de cara um sorteio difícil, estou mais experiente e com mais confiança em mim".
O passo seguinte é a disputa da série de torneios latino-americanos no saibro. Em quatro semanas consecutivas, Viña Del Mar, Buenos Aires, o Brasil Open e Acapulco. Disputar o ATP da Costa do Sauípe em quadras de saibro é motivo de otimismo para o número 2 do país: "É muito mais a nossa realidade jogar no saibro aqui dentro do Brasil".
Depois de disputar dois Masters Series nas quadras rápidas dos Estados Unidos Indian Wells e Miami -, Flávio Saretta defende o Brasil pela Zona Americana da Copa Davis, entre os dias 2 e 4 de abril, e começa a série de torneios em saibro antes de chegar a Roland Garros, onde foi às oitavas-de-final em 2003. "Vou tentar jogar Barcelona e os Masters Series de Monte Carlo, Roma e Hamburgo, que são os torneios maiores" explicou ele.
A primeira etapa da temporada se encerra com os dois Grand Slams: Roland Garros e, depois de duas semanas de treinamento, a partir de 21 de junho, a grama de Wimbledon, em que Saretta avançou até a terceira rodada neste ano. "Estou animado para conseguir em 2004 resultados ainda melhores do que os do ano passado. Este ano serviu para me dar experiência e me fez sentir mais confiança no meu jogo."