Segundo o diário Marca Brasil desta terça-feira, o São Paulo deve iniciar as obras para reforma do Estádio do Morumbi ainda este ano.
De acordo com a publicação, o projeto é similar ao rejeitado pela FIFA quando o estádio ainda era a sede paulistana para a Copa do Mundo e custará cerca de R$ 120 milhões bancados por patrocinadores que, em troca, devem ganhar direitos de exploração de áreas do estádio. Telefonica, Samsung e Sony, entre outras, são citadas como possíveis investidores, mas o clube não confirma: “não podemos ainda dizer o nome da empresa, pois temos um contrato de confidencialidade”, ressaltou o assessor da presidência José Francisco Mansur. A cobertura, que deve atingir 100% dos assentos, será feita com um material especial para evitar que a acústica atrapalhe se torne desconfortável aos torcedores.
Outra melhoria programada para o estádio é uma espécie de mini-arena de shows, um espaço com capacidade para 25 mil pessoas que será erguido atrás do gol localizado próximo ao portão de entrada. A idéia é que, em eventos menores, o gramado seja preservado.
O prazo para entrega total da obra é de 18 meses, com interdições parciais.
Material conhecido – Para fazer a cobertura, será erguida uma espécie de “tenda” feita de Politetrafluoretileno (PTFE), uma das variantes do popular Teflon, plástico (polímero) muito utilizado na indústria: “o PTFE (material com o qual será feita a obra) tem melhor aproveitamento. É auto-limpante e o barulho da chuva faz menos barulho. É bastante moderno”, afirmou o dirigente.
Desta feita, o club espera que o clube se adeque totalmente ao caderno de encargos da Fifa para a Copa, mas não para o Mundial, que terá o novo estádio do Corinthians, em Itaquera como sede da cidade. Mas, no fundo, ainda há a esperança de que a situação se reverta: “nosso estádio estará dentro dos padrões até a Copa. Mas a decisão não depende de nós. O Morumbi será para seu torcedor e o público que vai aos shows. Se vai ser da Copa ou não, não cabe a nós”, encerrou.
